A exposição “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose” vai ser inaugurada em março, em Itália, depois de ter estado patente em Serralves, no Porto, e no Palácio da Ajuda, em Lisboa, anunciou esta terça-feira o ministério da Cultura de Portugal.

“A Coleção João Miró, propriedade do Estado português, vai agora ser apresentada em Itália, na Fondazione Bano, através da itinerância da exposição ‘Joan Miró: Materialidade e Metamorfose’, organizada por Serralves”, refere o ministério, num comunicado divulgado neste dia.

A exposição, que estará patente na Fondazione Bano, em Pádua, cidade situada no norte de Itália, é inaugurada no dia 9 de março, numa cerimónia que contará com a presença do ministro da Cultura do Governo português, Luís Filipe de Castro Mendes, e da presidente da Fundação de Serralves, Ana Pinho.

“Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”, constituída por 85 obras, fica na Fondazione Bano até junho.

As obras foram mostradas pela primeira vez numa exposição na Casa de Serralves, no Porto, entre outubro de 2016 e junho do ano passado, tendo sido vista por 240.048 pessoas.

De 8 de setembro de 2017 a 13 de fevereiro deste ano, “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose” esteve patente no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, onde recebeu um total de 49.265 pessoas. Prevista para encerrar a 8 de janeiro deste ano, em Lisboa, a exposição foi prolongada até 13 de fevereiro, mostrando um período de seis décadas da carreira do artista catalão, de 1924 a 1981.

A coleção de Joan Miró ficou na posse do Estado Português, após a nacionalização do BPN em 2008. Em março do ano passado, o Governo anunciou que tinha chegado a acordo com a leiloeira Christie’s para revogar o contrato de venda em leilão da coleção Joan Miró, cujo valor a obter deveria servir para abater parte dos créditos do Estado português, no banco.

Em 2016, a Câmara Municipal do Porto anunciou que aquela coleção de arte iria permanecer na Casa de Serralves. Entre as obras expostas estão seis pinturas da conhecida série sobre masonite de 1936, seis tapeçarias de 1972 e 1973, e uma das telas queimadas, de uma série de cinco, criada para a grande retrospetiva de Miró no Grand Palais de Paris, em 1974.

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