O Spotify submeteu oficialmente o documento pedido de admissão à cotação em bolsa na New York Stock Exchange, a bolsa de valores de Nova Iorque. Segundo o avança a Bloomberg, a empresa sueca será cotada em bolsa com uma avaliação de mil milhões de dólares (cerca de 819 milhões de euros).

O Spotify terá como símbolo na bolsa a sigla “SPOT”. O mesmo meio avança que todas as acções da empresa vão ser detidas pelos fundadores, Daniel Ek e Martin Lorentzon, que não “contam perder o controlo da empresa nos próximos tempos”.

Spotify planeia a entrada na bolsa. Não haverá oferta pública inicial de ações

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A entrada em bolsa do Spotify tem sido esperada com expectativa, principalmente por permitir perceber qual será a valorização da empresa. Com a entrega da documentação necessária para a oferta pública inicial em bolsa a empresa divulgou que teve um total de receitas, em 2017, de 4,09 mil milhões de dólares (cerca de 3,351 mil milhões de euros).

A empresa não fez uma oferta pública inicial típica. Optou por fazer uma admissão direta à bolsa, vendendo ações numa colocação privada sem aumentar o capital e sem recorrer a bancos de investimento.

Spotify vai para a bolsa, mas não vai haver “roadshow”

Com cerca de 71 milhões de subscritores pagos, o Spotify é o serviço de streaming de música mais utilizado em todo o mundo. Em junho de 2017, tinha avançado que o total de utilizadores era superior a 140 milhões.

A empresa tem investido em novas áreas de negócio, como a criação de conteúdos jornalísticos, com uma parceria feita oito empresas de media, como o BuzzFedd e a Refinery29. Recentemente foi divulgado que o Spotify está a contratar engenheiros para a criação de hardware, prevendo-se que lance no futuro uma coluna inteligente, avançou na semana passado o Business Insider.