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A Fundação Bancária “la Caixa” iniciou a implementação da sua ação social em Portugal, na sequência do acordo assinado em 2017 pelo seu presidente, Isidro Fainé, e o Primeiro-ministro de Portugal, António Costa. O acordo do Palácio de São Bento permitiu estabelecer as bases do plano de atuação para 2018, que a Fundação apresentou recentemente. O objetivo é ouvir os portugueses e estar presente onde a Fundação for necessária.

A Fundação Bancária “la Caixa” prevê atingir um investimento de 50 milhões de euros em ação social em Portugal.

Para isso, a Fundação Bancária conta com o apoio do BPI, após a integração do Banco no Grupo CaixaBank. A Fundação demonstra a sua vontade em levar a ação social aos territórios onde o CaixaBank desenvolve a sua atividade financeira. Trata-se de uma ação social com um percurso de mais de um século, iniciada concretamente em 1904, altura em que a “la Caixa” foi fundada em Barcelona: a Caja de Pensiones para la Vejez y de Ahorros (Caixa de Pensões para a Terceira Idade e de Poupança).

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Hoje, a Fundação Bancária é a primeira fundação de Espanha e uma das mais relevantes a nível internacional, com um orçamento de 520 milhões de euros para 2018. Ao longo deste ano, a entidade iniciará a sua implantação em Portugal através de várias linhas de atuação, tuteladas de forma muito pessoal por Artur Santos Silva, presidente honorário do BPI e patrono da Fundação Bancária “la Caixa”. É o caso do desenvolvimento de programas próprios, plenamente consolidados em Espanha e com resultados transformadores comprovados.

A Fundação trabalha agora para adaptar estes projetos às especificidades de Portugal para, tal como marca o seu Plano Estratégico 2016-2019, mudar o presente e construir o futuro.

Emprego para grupos sociais vulneráveis

Entre as primeiras linhas de atuação da Fundação destaca-se o programa Incorpora, cujo objetivo é apoiar o acesso ao mercado de trabalho de grupos sociais em situação de vulnerabilidade, como pessoas portadoras de deficiência, desempregados de longa duração ou jovens em risco de exclusão. Com mais de 10 anos de experiência em Espanha e 168.000 empregos encontrados, numa primeira fase o Incorpora será implementado nos distritos de Lisboa, Porto e Coimbra. Para isso, irá contar com a colaboração de cerca de 30 entidades sociais portuguesas.

Em 2018 também será colocado em funcionamento o programa para a Atenção Integral a Pessoas com Doenças Avançadas, que complementa a ação dos sistemas públicos de saúde no âmbito dos cuidados paliativos. O projeto disponibiliza assistência psicossocial e espiritual às pessoas que se encontram no final das suas vidas, assim como aos seus familiares. Em Portugal, estão previstas sete equipas, uma em cada região do país: norte, centro, área metropolitana de Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.

O apoio à investigação e inovação será outra das linhas de atuação estratégica durante este ano, através de dois prémios para apoiar projetos biomédicos e de saúde em universidades e centros de referência. A isto somam-se as iniciativas para a divulgação da ciência e da cultura, entre as quais se destaca em 2018 a exposição itinerante “A floresta”, que irá visitar municípios como Coimbra, Viseu, Braga e Portimão.

Apoio às entidades sociais e projetos especiais

Para além de impulsionar programas próprios da Fundação Bancária
“la Caixa”, o BPI e a Fundação canalizam uma parte da sua ação social através de prémios dirigidos a instituições privadas sem fins lucrativos. Em 2018, será lançado um total de cinco prémios: mantêm-se os três prémios atualmente promovidos pelo BPI, aos quais se juntam duas novas temáticas da Fundação “la Caixa”.

De destacar também o orçamento que o BPI irá gerir diretamente para levar a cabo ação social de proximidade, assim como os projetos especiais. Este tipo de iniciativas permitirá a realização de projetos concebidos especialmente para Portugal ou acorrer a situações de emergência, como as consequências de desastres naturais. Em 2018 será lançada a iniciativa Dinamização das Regiões Transfronteiriças, criada especificamente para Portugal e cujo objetivo será a promoção do desenvolvimento das zonas do interior fronteiriças com Espanha.