A Noruega lidera nas vendas dos eléctricos, pelo menos no que à Europa diz respeito, pelo que não há melhor país no Velho Continente para medir o pulso ao sector. Aí, a elevada popularidade dos veículos a energia eléctrica tem a sua razão de ser, tendo conhecido um enorme boom quando este tipo de veículos não pagava energia, portagens, estacionamento, nem impostos. Mais recentemente, as benesses têm vindo a ser paulatinamente reduzidas, com um evidente reflexo (negativo) nas vendas, o que não impede que sejam os noruegueses os que mais carros alimentados a bateria consomem. Pelo menos, até o resto dos “incentivos” serem retirados e os eléctricos tiverem de competir com armas iguais contra os carros a combustão.

Em Fevereiro, o eléctrico que mais vendeu foi o novo Nissan Leaf, tendo atraído 962 clientes, número bastante superior aos cerca de 300 que vendeu em Janeiro. A segunda posição do ranking dos mais procurados pertenceu ao VW e-Golf, com 585 unidades, sensivelmente o mesmo número de veículos transaccionados no mês anterior. O último lugar do pódio foi para o BMW i3 (com 427 veículos, menos do que vendeu em Janeiro), sensivelmente o mesmo do Kia Soul EV (422).

A seguir surgem os Hyundai Ioniq Electric e o Renault Zoe, sendo que este último transaccionou apenas 65 unidades, depois de ter vendido 359 em Janeiro, certamente devido ao anúncio para breve de uma versão R110, com motor mais possante.

No acumulado do ano, apenas após dois meses de vendas, o ranking não sofre grandes alterações, com o Leaf a continuar a liderar (1.288), seguido do e-Golf (1.182), i3 (1.077) e Soul EV (800), com o Zoe a bater o Ionic (427 versus 407).

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