A saga literária “O Senhor dos Anéis” poderia nunca ter visto a luz do dia se um amigo do autor J.R.R. Tolkien não o tivesse incentivado a continuar a história e a não destruí-la. Segundo um artigo do The Telegraph, desmotivado com a dificuldade em encontrar uma editora que publicasse os livros fantasiosos, Tolkien ponderou lançar o manuscrito para a fogueira.

Foi o seu amigo e mentor George Sayer quem evitou que tal acontecesse e que, em última análise, contribuiu para salvar as icónicas personagens da famosa trilogia. Sayer — que foi professor no Malvern College e que é mais conhecido pela biografia que escreveu do autor C. S. Lewis — vai ser homenageado pela sua influência tendo em conta as gerações de escritores em ascensão que lecionou no referido instituto.

De acordo com o artigo já citado, Sayer conheceu Tolkien no início dos anos 30 através do seu tutor e amigo próximo C. S. Lewis, autor de “As Crónicas de Narnia”. No decorrer de uma visita a casa de Sayer, Tolkien contemplou lançar o manuscrito para a fogueira, algo que Sayer impediu. Ao invés, elogiou a escrita poderosa do amigo e convenceu Tolkien a insistir na sua publicação.

A história do anel maléfico, que junta hobbits, anões, elfos e humanos, entre outras criaturas mágicas, foi escrita entre 1937 e 1949 e tornou-se mundialmente famosa.

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