Aqui está um exemplo perfeito do que é acção e reacção. Ora, acção é quando o Presidente Trump decide taxar as importações de aço e alumínio para os EUA, materiais de que a indústria automóvel depende como de pão para a boca. Reacção, que neste caso não se fez esperar, é quando as acções dos principais construtores caem no instante seguinte ao anúncio do novo imposto.

Donald Trump já tinha avisado que era necessário corrigir o desequilíbrio da balança comercial americana, em relação a certos países – a começar pela China. Razão pela qual, na passada quinta-feira, o Presidente norte-americano anunciou que as importações de aço iam pagar mais 25% e as de alumínio 10%. Muito provavelmente, já a partir da próxima semana.

Se os administradores se assustaram com mais esta notícia do proteccionismo do actual Governo, os accionistas não lhes ficaram atrás, tratando de desfazer-se dos títulos ao preverem uma série de más notícias. O resultado foi uma quebra no valor das acções da General Motors (GM) em 4%, enquanto a Ford e a Toyota baixavam 3%, a Fiat Chrysler Automobiles 2,8% e a Honda 2,7%.

A GM e a Toyota vieram rapidamente esclarecer que praticamente não recorrem à importação desses metais, isto enquanto a American International Automobile Dealers Association avisou que a medida vai obrigar a um incremento no preço dos veículos.

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