A Inspeção Nacional das Atividades Económicas (INAE) de Moçambique apreendeu desde segunda-feira 14 mil toneladas de carne processada de marcas sul-africanas suspeitas de propagar listeriose, anunciou a autoridade esta quarta-feira.

Um surto da doença na África do Sul já matou 180 pessoas e fez com que salsichas, enchidos e outros produtos de carne pronta a comer das marcas Enterprise e Rainbow Chiken Limited fossem banidas pelo Ministério da Saúde de Moçambique no início da semana.

O INAE está a retirar os produtos das prateleiras dos supermercados e de outros locais de venda em todo o país, explicou Virgínia Muianga, dirigente do INAE, citada pela edição deste dia do jornal Notícias. De acordo com aquela responsável, os produtos estão a ser armazenados em local isolado para posterior incineração.

A listeriose é particularmente perigosa para grupos de alto risco como mulheres grávidas, bebés, idosos com mais de 65 anos e doentes crónicos com o sistema imunitário fraco. A doença é infecciosa e é transmitida com maior frequência aos seres humanos através de alimentos contaminados.

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