Uma família portuguesa foi encontrada morta nos arredores de Londres, em Inglaterra. O cadáver de uma mulher de 47 anos, que apresentava golpes de faca, foi descoberto na sua casa, em Twickenham. Horas antes, a polícia encontrava mais três corpos do marido e aos dois filhos do casal, de 7 e 10 anos, na localidade de Birling Gap.

A morte da família portuguesa está a ser investigada pela polícia britânica, que acredita que terá sido o marido a tirar a vida à mulher e aos dois filhos. Segundo da RTP, a Scotland Yard não está há procura de mais ninguém e as circunstâncias das mortes ainda estão a ser apuradas.

A polícia britânica foi chamada à casa onde a mulher foi encontrada sem vida pouco depois das 18h de segunda-feira, garante o The Guardian.

Apesar de a identidade das vítimas ainda não ter sido oficialmente divulgada, o The Times diz tratar-se de Adelino Figueira de Farida, de 57 anos, e da sua mulher Laura, de 47.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Alertada para o caso, a Polícia Metropolitana de Londres deslocou-se ao local e iniciou diligências urgentes para encontrar o marido, de 57 anos, e os filhos, de sete e dez anos.

A polícia do condado de Sussex descobriu os corpos de um homem e dois meninos a 140 quilómetros de distância, em Birling Gap, uma área à beira-mar, perto de Eastbourne, no sul de Inglaterra.

Mesmo sem ter identificação formal, a polícia suspeitou imediatamente que seriam a família da vítima, tendo recuperado o automóvel perto do local.

Birling Gap, conhecido pelas falésias brancas de calcário, é uma área frequentada por turistas e também cenário frequente de suicídios.

Embora as averiguações continuem, a polícia indicou que não fez qualquer detenção relacionada com o caso nem que procura qualquer responsável, o que faz entender que as mortes estão relacionadas.

Contactada pela agência Lusa, uma fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas adiantou que o homem e os dois filhos tinham nacionalidade portuguesa, mas que a mulher não é de origem portuguesa, estando ainda a ser verificado se adquiriu a nacionalidade.

A fonte lamentou estas “mortes muito trágicas”, mas escusou-se a avançar mais comentários sobre o caso, afirmando que foi entregue às “autoridades competentes”.