O Presidente da República traçou esta sexta-feira como desafio para o próximo ano do seu mandato a obtenção de entendimentos entre partidos e parceiros sociais sobre fundos europeus, correção de desigualdades, prevenção e resposta a calamidades e descentralização.

Numa intervenção a propósito dos seus primeiros dois anos de mandato presidencial, que se cumprem esta sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que a evolução da economia foi “o sucesso mais importante de 2017”, mas insistiu em mais crescimento, pedindo uma “convergência duradoura” com a União Europeia.

“Hoje é também o primeiro dia do terceiro ano do mandato presidencial que os portugueses me conferiram. Falemos, portanto, de futuro e falemos dos cinco desafios que vão, a meu ver, ocupar este novo período”, afirmou, perante a comunicação social, na Sala de Jantar do Palácio de Belém.

De acordo com o chefe de Estado, um dos desafios para o terceiro ano do seu mandato é “a existência de efeitos visíveis na vida das pessoas do diálogo entre o maior número de partidos e parceiros sociais”, em quatro domínios, a começar pela “defesa dos interesses de Portugal no quadro financeiro plurianual e no horizonte 2020-2030 na União Europeia”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, deve também haver entendimentos sobre “prevenção e resposta a calamidades públicas”, porque “não é uma tarefa só do Governo, nem só da oposição, é de todos”, sobre “correção das desigualdades entre pessoas e comunidades” e sobre “descentralização com reordenamento do território”.

“Noutros domínios, o natural é a existência de diferenças claras entre partidos e entre área da governação e área da oposição”, considerou.

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