O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou esta sexta-feira o recurso do ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho da condenação no chamado caso das “secretas”, segundo a decisão a que a Lusa teve acesso.

O antigo diretor do SIED foi condenado por crimes de violação do segredo de Estado, acesso ilegítimo a dados de tráfego do telemóvel do jornalista Nuno Simas, abuso de poder e devassa da vida privada por meio informático no caso de um relatório sobre Francisco Pinto Balsemão, patrão do grupo Impresa.

Foi ainda condenado em primeira instância ao pagamento de indemnizações ao jornalista Nuno Simas e a Pinto Balsemão.

A defesa de Silva Carvalho tinha apresentado em janeiro de 2017 um recurso a “discordar de tudo” na condenação aplicada, suscitando questões em matéria de facto e de direito que levaram à condenação de Silva Carvalho a quatro anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, em novembro de 2016.

O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou também os recursos apresentados por outros arguidos, indicando que é mantida “na íntegra a decisão recorrida”.

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