Histórico de atualizações
  • Termina aqui o liveblog do Observador no Congresso do CDS. Obrigado por nos ter acompanhado. Regressamos com o mesmo tipo de cobertura no congresso do PS no último fim de semana de maio.

  • Rio reafirma vontade de "ganhar as eleições". E garante: "Sou melhor que Cristas e Costa"

    Rui Rio diz que Assunção Cristas está a fazer “o seu papel” quando pede uma vitória do CDS nas próximas legislativas e não vê nos objetivos dos centristas — “ser a primeira escolha” — uma declaração de guerra para disputar o espaço político do centro e da direita. “O nosso ponto fundamental é chegar a 2019 e estar em condições de poder ganhar as eleições legislativas”, disse Rio à saída do congresso do CDS, em Lamego.

    Assunção Cristas insistiu várias vezes na ideia de que quer inverter a dinâmica de forças partidárias. Na resposta, em declarações aos jornalistas, depois de ter subido ao palco para cumprir a líder centrista, Rui Rio sublinhou que, “naturalmente, há uma diferença muita grande de votações e intenções de voto nos dois partidos”. Cristas, diz, está a cumprir o seu papel. “Já viu se a líder do CDS viesse dizer que não estava apta a governar? Tem naturalmente de dizer isso, tem de cumprir o seu papel”.

    Rio também faz a sua parte. E é por isso que diz que a sua atenção está focada numa “vitória que possibilite alterar a forma como o país tem sido governado”. Se essa vitória for curta e não permitir ao PSD governar sozinho, far-se-ão contas. “Se, depois, for necessário uma coligação, seguramente que cá estaremos para isso”.

    Até lá, mantêm-se “adversários” políticos na disputa do mesmo eleitorado. “Somos partidos distintos, independentes, concorrentes, mas dois partidos que nos passado, em conjunto, fizeram muitas coisas por Portugal na administração central e na administração local”, lembra.

    Aquilo que Rio não afasta é um “diálogo” alargado — e esse é um que separa sociais-democratas e centristas. “Não há nenhuma aproximação ao PS, há disposição para conversar com outros partidos, todos eles, sobre reformas estruturais do interesse do país”, clarifica o líder do PSD. Essa é sua “convicção inabalável: os partidos têm diferenças mas têm de se juntar para fazer aquelas reformas que, sem isso, Portugal nunca terá”.

    Outra fas frases que fica do congresso é aquela em que Assunção Cristas diz ser “melhor que Rui Rio” no campeonato das capacidades para governar o país. A centrista não ficou sem resposta. “Serei o melhor candidato a primeiro ministro, não só que Assunção Cristas mas também que António Costa”.

  • Pedro Nuno Santos: "Maioria funciona bem" e país "está muito melhor do que no tempo em que Cristas era ministra"

    O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, disse que o “Governo está disponível para dialogar com todos os partidos”. O governante destaca, no entanto, que, como é “natural”, há hoje “diferenças” em várias matérias entre o Executivo e a direita que são “difíceis de resolver”.

    Pedro Nuno Santos lembrou que o Governo já conta com “uma maioria e uma maioria que funciona bem”, enumerando depois as várias conquistas do Governo, como o crescimento da economia. E aproveitou para mais uma crítica à líder do CDS: “Portugal está hoje muito melhor do que no tempo em que Assunção Cristas era ministra”.

    Assunção Cristas vê, com “naturalidade” e “respeito” que Cristas queira ser primeira-ministra, já que “cada partido tem ambição de ser poder”. E acrescenta: “Não é matéria que nos preocupe”.

  • PS: Cristas foi "pessoalmente responsável" pela inação numa política para a floresta

    A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, falou no final do Congresso para que ouviu muitas “preocupações” da líder do CDS, mas não “medidas concretas”. A socialista acha estranho que Cristas tenha pedido “mais respeito pelas pessoas”, quando fez parte do “Governo que mais empobreceu o país”.

    Ana Catarina Mendes diz ainda que Cristas foi “pessoalmente responsável pela ausência de uma política para a floresta”, devolvendo as críticas de “inação e imobilismo”. A socialista lembra ainda que a reeleita líder do CDS “fez parte do Governo que mais mal fez aos portugueses”. A secretária-geral adjunta do PS diz ainda que o PS está disponível para dialogar com todos os partidos, incluindo o CDS, mas deixou uma farpa relativa a uma polémica antiga: “Não estamos disponíveis para pôr em cima da mesa o corte de 600 milhões de euros nas pensões”.

    Ana Catarina Mendes destacou ainda que os parceiros preferenciais do PS são e continuam a ser o PCP e o Bloco de Esquerda, com quem os socialistas têm um acordo no Parlamento.

  • Os rostos do CDS às europeias

    Além de Nuno Melo — que tem a responsabilidade de, pelo menos “duplicar” o resultado das últimas europeias –, a presidente do CDS já anunciou outros três nomes que vão concorrer pelo CDS ao Parlamento Europeu, no próximo ano.

    Atualmente deputado à Assembleia da República, Pedro Mota Soares foi ministro do Trabalho e da Segurança Social no Governo PSD/CDS.

    Raquel Vaz Pinto, professora da Universidade Nova de Lisboa, passou a integrar a Comissão Executiva do CDS neste congresso e também concorre pelos centristas a Bruxelas.

    O terceiro nome já anunciado este domingo é o de Vasco Weinberg, especialista em Direito do Mar.

    (JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR)

  • Trabalhos encerrados. "Desculpem qualquer coisinha"

    Congresso é dado por encerrado. Luís Queiró, presidente da mesa, agradece e despede-se de forma peculiar:

    “Obrigada e…desculpem qualquer coisinha”.

    (JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR)

  • CDS quer ser “escolha inequívoca” para formar a “maioria de 116 deputados” no Parlamento

    Cristas volta a pedir que o CDS seja a primeira escolha dos eleitores. E admite, como já tinha feito, que “depois das eleições” os centristas possam voltar a aproximar-se do PSD para “somar deputados” e alcançar a tal maioria.

    A diferença central em relação a experiências anteriores é esta: o CDS quer partir para essa eventual negociação como “primeira escolha”, isto é, como partido mais votado nas eleições do próximo ano. “Quem não acredita no Partido Socialista, quem não se revê nas esquerdas encostadas tem uma escolha clara, uma escolha segura, uma escolha inequívoca. E essa é só uma: Nós, o CDS!”

    Cristas reconhece que há “dificuldades” para alcançar esse objetivo eleitoral, mas diz que o CDS já provou que “não há impossíveis”. E deixa a garantia: “No que depender de nós, tudo faremos para conquistar uma maioria de 116 deputados para o espaço de centro direita nas próximas eleições.”

    (JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR)

  • Cristas repete o slogan que se ouviu durante todo o congresso: “O voto útil acabou”

    Cristas não diz de forma explícita, mas é dos incêndios do último verão que está a falar quando lança nova acusação ao executivo liderado por António Costa. “Um Governo que falhou redondamente na sua função mais básica — a proteção de pessoas e bens — e, uma vez repetida, foi de novo incapaz de reconhecer erros ou sequer, humildemente, pedir desculpa”, diz a presidente reeleita do CDS, com quem o primeiro-ministro tem protagonizado alguns dos confrontos parlamentares mais aguerridos dos últimos dois anos.

    “É este Governo socialista que continuaremos a combater” e “é a este Governo socialista que somos alternativa, num contexto político constitucional hoje bem diferente”, sublinha. A líder do CDS repete aquilo que já disse: “Há um antes e um depois de 2015”, uma ideia que Cristas tem associado à necessidade de a direita parlamentar conquistar, pelo menos, 116 deputados. O número que garanta a maioria absoluta e que retire o poder ao PS de formar novo Governo.

    “Se em 2015 muitos portugueses foram ao engano, porque não tinham qualquer referência para poder antecipar e perceber o que depois aconteceu, agora já ninguém irá ao engano. Hoje o voto útil acabou”, repete.

    (JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR)

  • A “preocupação única” do Governo é “manter o seu poder”, acusa Cristas

    As críticas continuam com a líder do CDS a focar-se naquilo em que o executivo terá falhado até ao momento. Costa lidera um Governo que, diz Cristas, “não tem visão ou ação consequente nos problemas estruturais do país, da demografia ao território, passando pela dívida, que continua a não baixar em valores absolutos e só melhora em percentagem do PIB”.

    É, também, para a líder do CDS, um “Governo que gere o imediato” e que tem como única preocupação “manter o poder”. Um Governo “que se limita a aproveitar as ondas boas e não resolve as dificuldades”.

  • Cristas acusa Governo de “esconder a austeridade”

    As legislativas serão o grande palco eleitoral, o momento em que o CDS poderá desafiar aquilo que tem chamado de “Governo socialista apoiado pelas esquerdas encostadas”. Cristas parte para o ataque e acusa o Governo de António Costa de não querer “mudar nada” e de “reverter mudanças que têm sido benéficas para o país”, em particular a reforma laboral que, diz a líder do CDS, “tanto tem contribuído para a baixa do desemprego e a criação de emprego”.

    Cristas o Governo de “esconder a austeridade”, e o seu impacto na “degradação dos serviços públicos”, e os “impostos indiretos”. O executivo, diz, “não virou a página da austeridade e tornou-a pior junto de quem tem menos”. Prova disso, o aumento dos impostos sobre os combustíveis. Prova, por outro lado, de que Costa está “amarrado ao passado” é a “recusa sistemática” em regular o teletrabalho.

    (JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR)

  • Europeias. Mota Soares, Raquel Vaz Pinto e Vasco Weinberg são candidatos com Nuno Melo

    Mas, ressalva, qualquer que seja o programa que o CDS venha a desenvolver, sem voto — isto é, sem “representação eleitoral” —as ideias não sairão do papel. E o próximo ano é fundamental para a estratégia que o CDS delineou durante todo o congresso: ganhar espaço na margem direita do espectro político, com eleições na Madeira (onde promete “solidariedade” com a direção regional) e Açores, eleições ao Parlamento Europeu e as legislativas.

    Esse combate começa com as europeias. E, para a Europa, Nuno Melo, já se sabia, é o homem escolhido para encabeçar a listas dos centristas. O anúncio foi feito este sábado e, no discurso de encerramento, Cristas anuncia já outros nomes ao grupo que vai preencher a lista do CDS: Luís Pedro Mota Soares, Raquel Vaz Pinto e Vasco Weinberg.

  • Portugal deve ser “líder mundial” no combate às alterações climáticas

    Cristas lembra que “97% do nosso território é mar” e, por isso, “Lisboa deve ser conhecida como a capital global dos oceanos”. A líder do CDS considera que “pensar no território na sua globalidade” implica pensar em mar, mundo urbano e mundo rural. Uma trilogia de territórios que levam a defender as “alterações climáticas” como uma “palavra de ordem” no discurso dos centristas.

    Numa fase da intervenção mais ligada ao ambiente, Cristas pede uma “reflexão profunda sobre temas ligados ao uso eficiente da água”, do consumo à captação, armazenamento e novas formas de obtenção de água potável, como a dessalinização. “Se queremos ter um território ocupado, temos de perceber e explicar aqui, entre nós, e no contexto europeu que a água, nomeadamente para irrigação, não é um luxo do sul da Europa, é um instrumento de combate à desertificação e uma ferramenta de adaptação às alterações climáticas”, diz.

    O CDS defende que o país deve ser “líder mundial” na inovação e na economia azul. “Quando alguém no mundo perguntar sobre quem sabe fazer isto ou aquilo em matéria de mar, a resposta tem de ser óbvia: Portugal”

  • Cristas vai bater-se por reforma fiscal para o interior

    “Queremos um estatuto fiscal de benefício para o interior e uma verdadeira zona franca regulatória para que a inovação possa florescer no interior do nosso país. Não podemos continuar a ter dois países, um litoral mais rico e um interior que se sente extremamente abandonado. Há quem diga que o interior é para passar férias, que não vale votos. Não pensamos assim no CDS! Desde a nossa fundação somos um partido nacional, que preserva e aposta no território e no mundo rural! E sabemos que todos, mas todos, somos Portugal!”, afirma Cristas.

    (JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR)

  • Líder do CDS defende dignidade da Saúde até à “morte natural”

    Foi o mais perto que Assunção Cristas esteve no discurso de defender o combate cerrado à despenalização da eutanásia — apesar de o congresso ter ficado marcado por várias intervenções nesse sentido, com muitos militantes a exigirem à direção do partido que esclareça a posição do partido nessa matéria

    Cristas criticava implicitamente o Governo socialista por olhar para a Saúde de um ponto de vista da “produção” e não de qualidade, quando afirmou:

    “Da nossa parte, apresentaremos um modelo que se recria com base na inovação e está assente na promoção da saúde e na prioridade dos cuidados primários, com foco no tratamento efetivo (e não na ‘produção’), na dignidade do tratamento de todos até ao último momento de uma morte natural, num sistema bem articulado de cuidados hospitalares, cuidados continuados e cuidados paliativos, nomeadamente ao domicílio.”

  • Cristas não volta a responder sobre conciliação com o trabalho

    Um statement político de Cristas. A líder do CDS diz que não voltará a responder a mais questões sobre a conciliação entre o trabalho e a família, até ao “momento em que essa questão seja colocada aos homens que são pais e têm uma vida profissional e pública ativa”.

    “Não podemos continuar a ter um país em que mais de metade da população são mulheres, representamos 61% do ensino superior e no entanto estamos muito longe da paridade na política ou na direção das empresas e instituições. É tempo de mudar e estou convencida que uma parte muito substancial da questão tem precisamente a ver com a compatibilização trabalho/família e o papel dos pais, dos homens, nesta equação”, afirma Cristas.

  • “O CDS é o partido mais apto a governar Portugal”

    Uma declaração de guerra ao PSD? Com Rui Rio a assistir na fila da frente à intervenção de Assunção Cristas, a líder do CDS foi taxativa: o CDS é o melhor partido para governar.

    “O CDS é o partido mais apto a governar o nosso Portugal. Estamos um passo à frente nas soluções porque estamos um passo à frente no pensamento político, porque temos políticos e militantes que estão um passo à frente na discussão e na ação!”, diz Cristas.

    A líder democrata-cirstã define depois três áreas prioritárias para o país: demografia, território e inovação.

  • "Há partidos que se conformam com um Portugal sempre atrás dos outros"

    “O mesmo se passa com a natalidade, ou com a falta desta! Como podemos ter esperança, energia, sentido de futuro, ser competitivos num país onde nascem tão poucas crianças, onde há tão poucas oportunidades para os casais?”, pergunta Cristas.

    “Foco-me nestas questões das mudanças porque aquilo que verdadeiramente distingue os partidos é a sua capacidade de apresentarem políticas que preparem o país para as mudanças e os desafios”, diz a líder do CDS.

    “Há partidos que nem sequer se apercebem da mudança que aí vem. Há partidos convencidos que a mudança não chega cá ou que pode ser proibida por decreto. Há partidos que acham que o Estado deve a todo o custo proteger-nos do que aí vem. Há partidos que se conformam com um Portugal sempre atrás dos outros, condenado a ficar com os restos. Não é essa a nossa convicção! Não é essa a convicção do CDS! Nós acreditamos que Portugal e os portugueses podem liderar este novo Mundo cheio de oportunidades. A nossa função não é proteger-nos de uma mudança inevitável, isso só os demagogos prometem!”

  • “Queremos justiça social e solidariedade geracional”

    “Lidar com a mudança não significa negá-la, fingir que ela não existe ou, pior, como pensa a esquerda, tentar proibi-la por decreto. Isso vai arrastar o país e os mais vulneráveis para o desemprego e para a miséria”, continua Cristas.

    A líder do CDS elenca as áreas “da formação, do ensino, da investigação e das prestações sociais” como as menos preparadas para as consequências das transformações demográficas e tecnológicas que aí vêm.

    Assunção Cristas não o diz mas a reforma da Segurança Social está implícita no seu discurso. “Queremos justiça social e solidariedade geracional. Temos de adaptar as prestações sociais aos novos tempos. Não deixamos ninguém desprotegido!”, sublinha.

  • Cristas quer estar um passo à frente e garante que esse passo "não é maior que a perna"

    ristas disse depois que o CDS tem a “melhor juventude partidária do país”, “a melhor geração de deputados” e também a “melhor equipa de elaboração do programa eleitoral, jovem, focada nos novos temas e problemas, com experiência e currículo, com capacidade demonstrada”. A presidente do CDS considera ainda ter a “melhor militância”. A líder lembrou ainda a reativação do Senado, lembrando que há “uma certeza: não há futuro sem os mais velhos, sem pensar em políticas para aqueles que já viveram muito e têm muito para dar, para aqueles que já viveram muito e precisam de muito apoio.”

    A presidente centrista defende que “no CDS não há choque de gerações, há complementaridade. Somos o partido do futuro precisamente porque temos um enorme respeito pelo passado e porque sabemos, com sensatez, que neste país e neste futuro cabemos todos”.

    Cristas diz ainda que o que propõe é “simples: clareza na orientação política, afinco na definição das políticas”. A líder exemplifica que o CDS esteve “um passo à frente na apresentação de propostas em domínios como a natalidade, o envelhecimento ativo e a proteção dos idosos, a Segurança Social, a educação, a saúde, a prevenção do terrorismo, a supervisão bancária, a fiscalidade, os fundos comunitários ou a justiça”.

    A líder diz que o CDS vai “continuar a estar um passo à frente” e que quando lhe perguntam se “não está a dar um passo maior do que a perna“, a resposta é também ela “simples: não duvidei nunca dos passos decididos de um partido que sabe onde está, sabe o que quer, sabe para onde vai e, sobretudo, tem esta militância!”

    O discurso está a ser a espaços aplaudido pelos congressistas.

  • CDS “é e será cada vez mais a casa do centro e da direita em Portugal”

    Para Cristas este é o “encerramento de um congresso que atesta a união do CDS na maturidade de um debate saudável e fecundo”. A líder do CDS promete manter o “rumo de um partido que cresce, de um partido mais aberto, de um partido mais próximo de todos”. Destacou — ao contrário do que aconteceu na moção de estratégia global e que motivou críticas — que o CDS continuará a ser “um partido que está bem fundado nos valores e nos princípios da democracia cristã e se assume como o partido do futuro do centro e da direita em Portugal”. O artigo definido não é inocente. Cristas refere que o CDS é “o” partido do futuro do centro e da direita e não “um” partido”. E ainda acrescenta que “o CDS é, e será cada vez mais, a casa do centro e da direita em Portugal”. E mais uma vez o artigo definido para se assumir como “a” alternativa: “Somos a alternativa, a opção dos que rejeitam o socialismo que nos governou em 14 dos últimos 20 anos, que passou 14 anos a endividar-nos, a comprometer o futuro das novas gerações, a afastar-nos da média europeia”.

    Cristas defende que o CDS é a “esperança, a opção dos que desconfiam de um PS encostado à esquerda radical, incapaz de preparar o país para os desafios de um mundo em mudança, agarrado a ideias velhas e a vícios antigos”, mas também a “a escolha sensata” dos que sabem que é necessário o país preparar-se “para um mundo mais veloz e em transição, e que esse trabalho deve ser feito com ponderação, sem deixar ninguém para trás“.

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