Assunção Cristas chegou ao multiusos de Lamego à boleia do Carpool do Observador. O aparato à chegada ao local escolhido para o 27º congresso do CDS era grande. Os repórteres das televisões, das rádios e dos principais jornais juntaram-se em frente ao carro do Observador, à espera que a presidente do CDS saísse para as primeiras declarações aos jornalistas no último dia deste encontro de militantes do partido. Seguiu ladeada por jornalistas até à mesa de voto e depois até à porta que dá acesso à área reservada à direção do partido e convidados, no lado direito da sala.

Cristas entrou e dirigiu-se à sala dos convidados, onde tinha uma televisão e três bandeiras: a de Portugal, a da União Europeia e a do CDS. Depois de cumprimentar os convidados, seguiu para a sua “sala de controlo”, como lhe chamou o assessor de imprensa. Sempre ao lado do marido, sentou-se a uma mesa onde já estava o seu computador ligado e rapidamente começou a rever e a fazer pequenas alterações ao seu discurso, que horas mais tarde viria a proclamar.

Ausentou-se momentaneamente para ir ouvir um dos discursos que a antecedeu e quando regressou cumprimentou todos os convidados, um a um. Entre eles Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do Partido Socialista, e Rui Rio, presidente recém eleito do PSD.

Seguiram-se uns retoques na maquilhagem e a poucos minutos de atravessar o corredor central da sala para subir ao palco, admitiu ao Observador que “há sempre algum nervosismo” antes de falar em público.

Assistiu ao lado do seu adjunto, Rui Lopes da Silva, ao momento em que o speaker do congresso a chamou ao palco, como “presidente do CDS e futura primeira-ministra de Portugal”.

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