789kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Exilado crítico de Putin encontrado morto em Londres

Este artigo tem mais de 5 anos

Nikolai Glushkov, próximo do falecido oligarca Berezovsky, foi encontrado morto na sua casa em Londres. O russo tinha 68 anos e estava exilado para fugir da alegada perseguição do governo de Putin.

O exilado russo Nikolai Glushkov foi encontrado morto esta terça-feira na sua casa em Londres, avança o The Guardian. Glushkov tinha 68 anos e foi um amigo muito próximo de Boris Berezovsky, um oligarca russo crítico de Vladimir Putin que também foi encontrado morto em 2013 em circunstâncias que até hoje não são totalmente consensuais. Amigos e familiares de Glushkov encontraram-no em casa na última segunda-feira à noite e ainda não são conhecidas as causas da morte.

Nos anos 1990, Glushkov trabalhou para a companhia aérea Aeroflot e para a empresa do setor automóvel de Berezovsky, a Logo Vaz. Berezovsky fez parte do “Big Seven“, um grupo de oligarcas russos que apoiou Boris Yeltsin e que era membro do inner circle do antigo oligarca russo. Como conta o The Guardian, em 1999, com a chegada de Putin ao poder, Berezovsky fugiu para o Reino Unido e Glushkov foi acusado de lavagem de dinheiro e fraude. Passou cinco anos na prisão até ter sido libertado em 2004, tendo pedido asilo político ao Reino Unido.

Nos últimos anos, Glushkov morava em Londres ao abrigo do estatuto de exilado político. Em 2011, Glushkov fez depoimentos em tribunal como testemunha de Berezovsky num processo do russo contra o também oligarca, Roman Abramovich — que continuou a estar nas boas graças do Kremlin na era pós-Putin e é conhecido por ser presidente do Chelsea.

Berezovsky acusava então Abramovich de o ter enganado e de lhe dever mais de cinco mil milhões de dólares (quatro mil milhões de euros) na sequência de terem sido sócios na década de 1990 da empresa petrolífera Sibneft. Abramovich negou as acusações e a juíza do caso deu-lhe razão, descrevendo Berezovsky como desonesto.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Glushkov nunca se conteve com a decisão judicial e deu conta disso publicamente. Em 2017, foi julgado na Rússia mesmo sem estar presente e condenado a uma pena de oito anos de prisão por, alegadamente,  Já Berezovski acabou por desaparecer  da vida pública e em março de 2013 foi encontrado morto na casa da sua ex-mulher em Berkshire. Na altura a polícia entendeu que o oligarca cometeu suicídio. Os seus amigos tinham, no entanto, outra opinião e tinham dados de um médico legista que deixava outras hipóteses em aberto.

A morte de Glushkov acabou por ser anunciada por um dos seus amigos, o poeta Damian Kudryavtsev, através do Facebook.

Embora os media britânicos não arrisquem fazer essa ligação, esta morte surge dias depois do antigo espião russo Sergei Skripal e a sua filha terem sido envenenados num ataque em que a primeira-ministra britânica, Teresa May, responsabilizou a Rússia.

Theresa May diz que é “altamente provável” que a Rússia tenha envenenado ex-espião russo

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora