Além de planear uma forte ofensiva em termos de automóveis eléctricos, já partir de 2019 com a introdução da nova gama I.D., a Volkswagen prepara-se para dizer adeus ao dióxido de carbono, investindo 400 milhões de euros na fábrica de Wolfsburg. A modernização desta unidade produtiva, que é também o “coração” da marca, visa prescindir do carvão como fonte de energia, substituindo-o por gás natural.

Com este investimento, o construtor espera caminhar no sentido de reduzir as emissões de CO2 até 60%, comparativamente ao actual desempenho da fábrica. Espera-se baixar em 1,5 milhões de toneladas as emissões anuais, número que corresponde àquilo que emitiriam cerca de 870 mil automóveis em circulação. Estimativa que a marca faz partindo de uma quilometragem média de 14.000 km, para veículos a gasolina, diesel e CNG. Mas este não será o único reflexo positivo para o ambiente, atendendo a que parte da energia produzida poderá ser armazenada e colocada ao serviço dos habitantes da cidade alemã. Nomeadamente, providenciando o aquecimento dos lares.

Até 2025, reduziremos o impacto ambiental em todo o Grupo Volkswagen em 45% em relação a 2010. A mudança das centrais de energia de carvão para gás é um passo importante – outros se irão seguir”, promete o CEO Matthias Müller.

A marca avança que serão produzidos 424 MW de electricidade, com 386 MW de energia térmica graças ao vapor. Por outro lado, a factura também terá um saldo positivo no que toca ao consumo de água e resíduos, com a Volkswagen a estimar poupanças também neste âmbito, ainda que sem apontar números concretos.

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