A administração Trump impôs sanções a uma série de indivíduos e organizações russas, esta quinta-feira, em retaliação pela interferência nas eleições presidenciais de 2016 e depois de acusar a Rússia de ter atingido o setor energético com um ciberataque, escreve o The Guardian. Esta é a ação mais significativa tomada contra a Rússia desde que Donald Trump é presidente dos Estados Unidos.

As sanções visam cinco organizações e 19 pessoas e são “uma parte de um esforço mais amplo para enfrentar os ataques nefastos em que curso que emanam da Rússia”, segundo Steven T. Mnuchin, Secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Muitos dos visados são os mesmos que foram identificados pelo procurador-especial Robert Mueller na acusação que envolve membros da campanha Trump por conluio com o Kremlin, avança o jornal.

As sanções surgem precisamente no momento em que os Estados Unidos se juntaram ao Reino Unido, França e Alemanha e lançaram um comunicado que implica as autoridades russas no envenenamento do ex-espião russo, Sergei Skripal, no Reino Unido. Na declaração conjunta, os líderes das quatro potências dizem que o ato foi uma “clara violação” do direito internacional.

“A administração está a enfrentar e contraria os ciberataques russos, incluindo a tentativa de interferência nas eleições dos EUA, ataques cibernéticos destrutivos e outras intrusões”, disse Steven T. Mnuchin.

Uma das organizações afetadas pelas novas sanções, segundo explica a CNN, é a Agência para a Pesquisa na Internet — a chamada “fábrica de trolls russos”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR