Fernando Madureira, líder da claque portista Super Dragões, foi absolvido esta segunda-feira pelo Tribunal de Pequena Instância Criminal do Porto. O caso remonta a abril de 2017, quando a claque azul e branca cantou “ai quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica”, numa alusão ao desastre aéreo que matou 19 jogadores e toda a equipa técnica do clube brasileiro. Fernando Madureira, mais conhecido por “Macaco”, aparecia no vídeo na sua habitual posição de líder dos Super Dragões.

O Jornal de Notícias diz que o tribunal considerou como não provado que Madureira tenha entoado ou até incentivado o cântico. O líder dos Super Dragões tinha sido condenado pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) a uma multa de 2.600 euros e uma sanção acessória de interdição a todos os recintos desportivos durante seis meses – punições estas que foram agora revertidas.

O líder da claque portista recorreu da decisão do IPDJ e foi agora absolvido. Para esta decisão muito contribuíram as declarações de um agente da PSP: Bruno Miguel – que confessou a amizade com Fernando Madureira – estava presente naquele jogo de andebol, enquanto espectador. Quando questionado pelo advogado de defesa, o agente garantiu que Madureira “ficou espantado quando começou a ouvir o cântico”.

Agente da PSP iliba “Macaco”, o líder dos Super Dragões

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR