O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou esta segunda-feira aos moçambicanos para aderirem ao recenseamento para as eleições autárquicas, minutos depois de ele próprio se recensear em Maputo.

“Quero apelar a todos moçambicanos que residem nas 53 autarquias para aderirem a este processo”, declarou o chefe de Estado moçambicano, no arranque da campanha de registo de eleitores, no posto da Escola Secundária Josina Machel, no centro da capital moçambicana.

“Falamos sempre de democracia e inclusão, mas esquecemos que essa democracia só pode ser feita exercendo o direito de voto”, observou o Presidente moçambicano, acrescentando que 60 dias são poucos para todo o universo previsto.

O recenseamento eleitoral em Moçambique decorre até 17 de maio.

Na mesma cerimónia, o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abadul Carimo, apelou a toda a população para que se dirija aos locais de recenseamento “o mais cedo possível”.

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A CNE prevê a inscrição de 8,5 milhões de eleitores em todo país e foram montados 3.230 postos em todos os distritos onde se localizam as 53 autarquias.

O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) mobilizou 2.370 brigadas constituídas por 7.242 agentes de recenseamento para este processo.

Os cartões de eleitor que vão ser atribuídos serão também válidos para as eleições gerais do próximo ano, apesar de estar previsto um recenseamento de atualização para os eleitores que completam 18 anos no próximo ano. As eleições autárquicas de 10 de outubro serão as quintas na história de Moçambique.