Para a Renault, substituir o Clio nunca é tarefa fácil, especialmente agora, que a quarta geração tem sido a mais vendida na Europa, no que respeita aos veículos utilitários. Mas a vida não pára e a marca francesa tem de ter um novo Clio pronto para introduzir no mercado algures no início de 2019, para poder continuar a bater-se pela liderança e, idealmente, a mantê-la.

A 5ª geração será maior, com um estilo mais de acordo com os produtos mais recentes do fabricante gaulês, mas o mais importante é que futuro Clio não oferecerá motores alimentados a gasóleo. O que, aliás, permite à marca alinhar pela moda actual, em que os veículos mais pequenos e leves, como os utilitários, prescindem do diesel.

Esta é uma opção que faz sentido, pois não é cada vez mais difícil conseguir que os motores de pequena capacidade cumpram os limites de gases poluentes, especialmente se queremos uma potência minimamente interessante em troca. Por outro lado, as unidades a gasolina, com três cilindros para serem mais leves e compactas, sopradas por um turbocompressor, conseguem atingir consumos muito similares, contanto que se mantenha um ritmo civilizado.

A estratégia da Renault passará naturalmente por electrificar o futuro Clio, não com versões Mild Hybrid como ensaiou para o Scénic e que rapidamente decidiu não estender ao resto dos modelos, mas com sistemas híbridos em que o pequeno motor a gasolina surge amparado por um sistema bateria/motor eléctrico a 48V, o que permite usufruir de mais potência do que a solução tradicional a 12V. Se a isto somarmos um híbrido plug-in, que assegure pequenas deslocações em ambiente urbano em modo 100% eléctrico, então é fácil perceber que a saída de cena do diesel é uma bênção, pois os novos motores a gasolina devidamente electrificados podem ser melhores no que se refere aos custos de utilização e ambiente.

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