As remessas dos emigrantes portugueses a trabalhar nos PALOP caíram 5,6% para 15,7 milhões de euros, enquanto os imigrantes destes países enviaram 3,6 milhões, mostrando uma descida de 4,6% face a janeiro de 2017.

De acordo com os dados do Banco de Portugal, disponibilizados esta terça-feira, as verbas enviadas em janeiro pelos trabalhadores nacionais nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa passaram de 16,6 milhões de euros, em janeiro de 2017, para 15,7 milhões, o que evidencia uma descida de 5,64%.

Como tradicionalmente, Angola representa a maior parte das verbas, definindo a tendência do total dos PALOP. Assim, os portugueses a trabalhar neste país enviaram para Portugal 14,97 milhões de euros em janeiro, o que representa uma descida de 6% face aos 15,93 enviados um ano antes.

Em sentido inverso, os lusófonos africanos a trabalhar em Portugal enviaram para os seus países de origem um total de 3,59 milhões de euros, o que revela uma subida de 4,6% face aos 3,43 milhões enviados em janeiro do ano passado.

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No total mundial, as remessas dos emigrantes subiram 3% em janeiro face ao primeiro mês do ano passado, para 272 milhões de euros, enquanto as verbas enviadas pelos trabalhadores estrangeiros em Portugal aumentaram 2,3%, para 45,7 milhões.

As verbas enviadas para Portugal pelos portugueses a trabalhar no estrangeiro passaram de 264 milhões, em janeiro de 2017, para 271,9 milhões de euros no primeiro mês deste ano, o que representa uma subida de 3%.

Em sentido inverso, as verbas enviadas para os seus países de origem pelos estrangeiros a trabalhar em Portugal passaram de 44,7 milhões de euros em janeiro de 2017 para 45,7 milhões de euros em janeiro deste ano, mostrando um aumento de 2,3%.

Os dados do Banco de Portugal mostram ainda que, como habitualmente, a França foi o maior mercado emissor de remessas para Portugal, com os portugueses emigrados a enviarem 81 milhões de euros, o que representa uma subida de 11,4% face aos 72,6 milhões enviados em janeiro de 2017.