O Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciou esta quarta-feira a sua quinta e última avaliação ao Programa Alargado de Crédito à Guiné-Bissau, que poderá ser prolongado por mais um ano, disse o ministro das Finanças guineense, João Fadiá. “Esta é a quinta e última avaliação do programa que foi assinado com o Fundo Monetário Internacional. Depois desta avaliação se as metas forem cumpridas haverá o desembolso de 3,03 de Direitos Especiais de Saques que corresponde ao programado”, afirmou João Fadiá.

Segundo o ministro, durante a atual missão também vai ser abordada a possibilidade de extensão do programa por mais um ano. O Programa Alargado de Crédito, num montante de 23,5 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros), foi aprovado em julho de 2015. Na última avaliação realizada em janeiro, o FMI aplaudiu a decisão do Governo guineense de aumentar o investimento público em infraestruturas, mas ressalvou que é preciso uma “gestão cuidadosa”, “planeamento e execução apropriados” e atenção à dívida gerada.

O FMI considerou também que a “atividade económica continua dinâmica, suportada por um gestão fiscal eficaz. A inflação permaneceu baixa, a receita fiscal está a crescer de forma robusta, e o crescimento do PIB real continua perto do ritmo de 2017, cerca de 5,5%”. Por outro lado, o investimento público e privado está a crescer, o que constitui um novo ímpeto para o crescimento, acrescentou o Fundo. A equipa do FMI vai estar em Bissau até 3 de abril.

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