Jordi Turull, antigo conselheiro catalão, foi proposto como próximo líder da Catalunha. A votação de investidura vai decorrer às 16h00 de Lisboa, no parlamento catalão. A notícia surge após o Supremo Tribunal de Espanha ter anunciado que ia rever se Turull devia ou não continuar em liberdade.
O nome de Turull surgiu após a renúncia de Jordi Sánchez que era o candidato apontado à liderança do parlamento regional.
“O plenário será para falar, para debater e, depois, para votar”, disse Torrent em conferência de imprensa. Puigdemont, o antigo presidente catalão, já declarou o apoio a Turull, através do Twitter, onde disse ser o homem certo para “reverter o 155” (o artigo da constituição espanhola que retirou parte da autonomia à Catalunha).
En @jorditurull serà un gran president per revertir els efectes del 155, per fer respectar el resultat del #21D i per garantir la legitimitat de les institucions nacionals catalanes. És un home honest i treballador. Cap maniobra de l'Estat podrà esquerdar la seva dignitat. pic.twitter.com/d8dew0j912
— Carles Puigdemont (@KRLS) March 21, 2018
A líder da oposição, Inés Arrimadas, que obteve o maior número de votos nas eleições em dezembro (mas que, mesmo assim, não foi o suficiente para impedir os independentistas de conseguirem maioria) também fez um tweet: “É uma vergonha continuarem a degradar o parlamento [catalão].” A líder do Ciudadanos criticou ainda a escolha de Torrent, dizendo que Turull não passa de “um acusado de desvio de fundos públicos e em grave situação judicial”.
Me acaba de llamar Torrent. Es una vergüenza que sigan degradando el Parlament, utilizándolo como escenario para el show del procés y para seguir con el choque y el enfrentamiento. No tienen otro plan que un imputado por malversar fondos públicos con una grave situación judicial
— Inés Arrimadas (@InesArrimadas) March 21, 2018