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Jovens preocupados com fraca preparação para o emprego digital

Este artigo tem mais de 5 anos

Num mundo cada vez mais digital, apenas 27% dos jovens portugueses acredita estar preparado para a economia digital. Ainda assim, o maior desafio da sua geração será um emprego estável e bem pago.

45% acha que os conselhos que recebeu a nível de emprego ao longo da sua educação não foram suficientes
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45% acha que os conselhos que recebeu a nível de emprego ao longo da sua educação não foram suficientes

Getty Images/iStockphoto

45% acha que os conselhos que recebeu a nível de emprego ao longo da sua educação não foram suficientes

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Numa era que caminha a passos largo para o mundo cada vez mais digital, apenas 27% acha que está preparado para a economia digital. 45% acha que os conselhos que recebeu a nível de emprego ao longo da sua educação não foram suficientes, sendo que apenas 14% considera que estas dicas incluíam empregos digitais e mais direcionados para o futuro. Ainda assim, 68% dos jovens portugueses acredita que o maior desafio da sua geração será um emprego estável e bem pago.

Estes são alguns dos resultados de um estudo desenvolvido pelo YouGov, para a Vodafone e onde foram inquiridos cerca de seis mil jovens entre os 18 e os 25 anos de 15 países.

No que toca a Portugal, cuja percentagem de jovens com menos de 24 anos desempregados chegava aos 23,8% em 2017, 52% acha que a maioria das pessoas na sua geração não terá uma reforma confortável e 49% acredita que a maioria dos empregos vão ser substituídos por máquinas nos próximos 50 anos, devido ao desenvolvimento da Inteligência Artificial e do Big Data.

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Dos empregos identificados pelos inquiridos como os mais atrativos, destacam-se aqueles mais ligados ao digital, à excepção do marketing e vendas. Os resultados do jovens portugueses contrastam com os resultados a nível globais do estudo, em que os empregos mais tradicionais aparecem com maior destaque.

45% dos jovens portugueses diz que o aconselhamento que receberam ao nível da carreira não foi suficiente e apenas 14% refere que esses conselhos eram dirigidos para empregos ligados ao universo digital e tendo em conta as necessidades futuras do mercado, como engenharia robótica, coder, designer de Inteligência Artificial, etc. Esse aconselhamento focou-se mais nos empregos ditos tradicionais (advogado, médico, contabilista, banqueiro, entre outros).

E apesar de 42% dos inquiridos acreditar que irá encontrar um emprego que corresponda às suas competências, 33% mostra-se preocupado em ter poucas competências e experiência para encontrar um emprego de que irá gostar.

Relativamente à economia digital (economia tendo por base tecnologias digitais), apenas 27% acredita ter as competências necessárias para empregos digitais, sendo que 19% dos jovens portugueses assume estar pouco preparado para esta economia, uma vez que tem competências mais tradicionais e pouco ligadas ao digital. E 26% não tem dúvidas de que a economia digital vai aumentar as as oportunidades a nível de emprego no futuro.

Vodafone vai ajudar no desenvolvimento das competências digitais

Dados da International Labour Organization (ILO) revelam que, apesar dos mais de 200 milhões de jovens desempregados ou em situação de emprego precário, as empresas têm tido dificuldade em contratar pessoas para a área do digital. Aliás, a Comissão Europeia estima que, até 2025, continuarão por preencher à volta de 500 mil vagas de empregos digitais.

O estudo do YouGov, intitulado ‘The State of iGen’, foi realizado no âmbito do projeto ‘What will you be?’ da Vodafone, que tem como objetivo formar os jovens ao nível de emprego digital. Até 2022, a empresa pretende ajudar até 10 milhões jovens, entre os 14 e os 25 anos de 18 países onde está presente, não só a desenvolverem competências digitais, mas também ajudá-los a encontrar um emprego nesta área.

Para tal, a Vodafone criou a Future Jobs Finder. Através desta ferramenta, os jovens poderão realizar diversos testes psicotécnicos e, consoante os seus interesses e aptidões, ser-lhes-á não só aconselhada uma profissão na área do digital como ainda ficarão a par das oportunidades em empresas de diversos setores em todo o mundo.

“A par disso, estão disponíveis informações acerca de cursos de formação, muitos deles gratuitos, bem como um resumo das principais competências e pontos fortes de cada utilizador e que podem ser usados para melhorar o Curriculum Vitae”, lê-se no comunicado da empresa.

Além disto, a Vodafone comprometeu-se a duplicar o número de vagas destinadas a jovens no grupo, nos próximos cinco anos. O objetivo? “Chegar a cerca de 3000 jovens até ao final de 2022.”

O projeto ‘What Will you be?’ foi divulgado esta terça-feira, numa iniciativa em Bruxelas, onde participaram Lora Borissova, chefe de gabinete para a Economia e Sociedades Digitais da União Europeia; a diretora-adjunta do Departamento de Educação e Competências da OCDE, Montserrat Gomendio; e Vittorio Colao, CEO do Grupo Vodafone.

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