Depois de uns anos de crise, a braços com as despesas inerentes aos problemas causados pelo dieselgate, 2017 trouxe o Grupo Volkswagen de regresso aos lucros palpáveis – isto para não utilizar uma terminologia mais expansiva, pois sempre foram 17 mil milhões de lucros operacionais, num ano em que ainda teve de suportar 3,2 mil milhões de despesas relativas ao dieselgate. Além de um volume de investimento ainda superior, para fazer frente à ofensiva de veículos eléctricos, que vão começar a estar disponíveis a partir de 2019.
Tal desempenho, conseguido sobre a batuta de Matthias Müller, o CEO que foi contratado para devolver à casa credibilidade e lucros, mereceu um prémio. E a administração do grupo não foi mesquinha, distribuindo 50,3 milhões de euros pelos administradores. A Müller coube um total de 10,14 milhões, entre salário e prémios por objectivos atingidos. Um incremento de 40% face ao ano anterior, que certamente terá deixado o CEO com um sorriso de orelha a orelha.
Quem não se deve ter rido tanto foram os CEO rivais, aqueles que regem a Mercedes e a BMW, também eles envolvidos no monkeygate. Consultando os relatórios financeiros dos três grupos, é fácil constatar que se Müller levou para casa ligeiramente mais de 10 milhões, Dieter Zetsche levou uma “abada” de 20% ganhando entre ordenado e prémios pouco mais de 8 milhões, enquanto o seu homólogo da BMW, Harald Krüger, se ficou pelos 7,3 milhões de euros.
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