A adesão à greve dos enfermeiros situa-se entre os 60 e os 80%, existindo serviços totalmente paralisados devido a este protesto que não será único, caso o Governo não responda às reivindicações destes profissionais, segundo fonte sindical.

José Carlos Martins, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que promoveu esta greve de dois dias, disse aos jornalistas que as consultas, alguns blocos operatórios e outros serviços programados estão a ser os mais afetados pela paralisação.

Sublinhando que existem hospitais com serviços “totalmente paralisados”, José Carlos Martins disse que este nível de adesão espelha bem o descontentamento desta classe que está disposta a novas formas de luta caso o Governo não concretize as reivindicações apresentadas e que estiveram na origem deste protesto.

Os enfermeiros iniciaram às 08h00 de quinta-feira a greve de dois dias pela “valorização e dignificação” destes profissionais, uma paralisação que ficou agendada apesar da marcação de um calendário de negociações com o Governo sobre as suas 15 reivindicações.

Os objetivos desta greve prendem-se essencialmente com a valorização e dignificação dos enfermeiros, segundo o SEP.

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