Em 2018, poderemos esperar da Seat dois SUV: um de sete lugares, que se vai chamar Tarraco, e o Ateca com a insígnia da nova marca do grupo, a Cupra. Já o próximo ano será o do Leon, cuja nova  geração chega  em duas variantes: a versão de cinco portas e o familiar ST. Mas esta ofensiva de produto tem o seu culminar previsto para 2020, ano em que a Seat não só apresenta o seu primeiro veículo 100% eléctrico, como também anuncia a integração de um CUV na sua gama. Estes foram os planos hoje desvendados pelo presidente da marca, Luca de Meo, na apresentação anual de resultados aos meios de comunicação, em Madrid.

Fabricado sobre a plataforma MEB do Grupo Volkswagen, o primeiro Seat eléctrico promete, desde já uma autonomia de 500 km. Mas o rumo à mobilidade eléctrica far-se-á também por conta da introdução de uma versão híbrida na nova geração do Leon. O que não significa que a casa de Martorell descure a aposta nos veículos a gás natural comprimido (GNC) e com motores de combustão.

O plano de produto agora revelado resulta do “maior volume de investimentos desde a construção da fábrica de Martorell, em 1992”. Para se ter uma ideia, em 2017 a Seat investiu 962 milhões, mais 11,6% do que em 2016 (862 milhões), e o correspondente a 10,1% do total de volume de negócios da marca. Desse montante, 464 milhões de euros foram canalizados para investigação e desenvolvimento (I&D), valor que representa cerca de 3% do total de investimento em I&D em Espanha e que posiciona a Seat como a empresa espanhola no ramo industrial que mais verbas aloca a esta área.

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