A nomeação, em regime de substituição, das diretoras dos museus da Música e do Chiado, em Lisboa, e a recondução do diretor do Mosteiro da Batalha são publicadas esta sexta-feira em Diário da República (DR).

De acordo com despachos publicados na série II do DR, é nomeada, em regime de substituição, até realização de concurso, Graça Mendes Pinto, no cargo de diretora do Museu Nacional da Música, onde se encontra desde 2014.

Também é publicado o despacho de nomeação, em regime de substituição, de Maria Emília de Oliveira Ferreira, no cargo de diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e da Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves, em Lisboa.

O DR também publica esta sexta-feira a designação em comissão de serviço, após concurso, de Joaquim José Pereira Ruivo, no cargo de diretor do Mosteiro de Santa Maria da Vitória – Batalha.

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Graça Mendes Pinto pertence à carreira técnica superior dos quadros de pessoal da DGPC, é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1981), e fez uma pós-graduação em Museologia e Conservação no antigo Instituto Português do Património Cultural (1984).

Iniciou atividade profissional em Lisboa como professora do ensino preparatório e, em 1984, iniciou funções de conservadora no Palácio Nacional da Ajuda (museu), que desempenhou durante dez anos, ingressando em 1994 nos serviços centrais do Instituto Português dos Museus (IPM).

Em 1998 foi requisitada pela Fundação Centro Cultural de Belém (CCB) para exercer as funções de Conservadora/Museóloga na Direção do Centro de Exposições, onde esteve cinco anos, regressando ao IPM para fazer assessoria à direção.

Em 2007 foi nomeada Coordenadora da Galeria do Rei D. Luís I, no Palácio Nacional da Ajuda, foi nomeada em 2014 diretora do Museu da Música, em regime de substituição, e, após concurso, foi nomeada diretora em fevereiro de 2015.

Assegura desde então a gestão do museu e a sua programação. No âmbito da nova instalação do Museu Nacional da Música, elabora os pareceres técnicos e as propostas museológicas, segundo o DR.

De acordo com outro despacho, Emília Ferreira, técnica superior proveniente da Câmara Municipal de Almada/Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, é nomeada para o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, “até à designação de novo titular na sequência de procedimento concursal de seleção”.

Emília Ferreira foi designada para assumir a direção do Museu do Chiado, em novembro do ano passado, em substituição de Aida Rechena.

Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Emília Ferreira é mestre e doutora em História da Arte Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL).

A sua tese de doutoramento, intitulada “Lisboa em Festa: a Exposição Retrospetiva de Arte Ornamental Portuguesa e Espanhola, 1882. Antecedentes de um Museu” foi recentemente publicada em livro, no âmbito da coleção Estudos de Museus, numa parceria da Direção-Geral do Património Cultural, com a editora Caleidoscópio.

Trata-se de uma obra sobre o primeiro sucesso maciço de público em Portugal, acontecimento que esteve na génese do Museu Nacional de Arte Antiga.

É investigadora do Instituto de História da Arte (UNL), na linha Museum Studies, e investigadora associada na Universidade de Victoria, Canadá.

Curadora de exposições de artes plásticas, educadora e também escritora de ficção, colabora com o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, desde 1997, e foi membro da Casa da Cerca — Centro de Arte Contemporânea, de 2000 a 2017.

Quanto a Joaquim José Pereira Ruivo, é reconduzido “em virtude de reunir os requisitos legalmente exigidos e deter o perfil adequado e demonstrativo da aptidão, competência técnica e experiência profissional necessárias para o desempenho do cargo”, conforme o despacho.

Nascido em 1959, em Leiria, é licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e tem o curso de pós-graduação em “Dinâmicas Religiosas no Mundo Contemporâneo”, pelo Instituto de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa. É, desde 1 de abril de 2013, diretor do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, Batalha, em comissão de serviço.

O DR dá ainda conta de dois despachos de abertura de concurso para preencher um posto de trabalho na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, na carreira e categoria de assistente técnico, área de vigilância, receção e atendimento de visitantes, bilheteira e loja para o Mosteiro de Santa Maria da Vitória – Batalha, e outro, para as mesmas funções, em serviços dependentes da Direção-Geral do Património Cultural.

Publica ainda um despacho sobre a cessação do procedimento concursal comum, aberto pelo Aviso n.º 14333/2017, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 230, de 29 de novembro, por inexistência de candidatos.

O posto dizia respeito e à carreira e categoria de assistente operacional, área de jardinagem, manutenção dos espaços e equipamentos para o Mosteiro de Alcobaça.