O número de mortos na sequência do despiste de um carro na estrada nacional número 4 na madrugada de domingo subiu de 23 para 26, anunciou esta terça-feira a direção clínica do Hospital Central de Maputo.

Segundo a diretora clínica do Hospital Central de Maputo, Farida Urci, “dos pacientes internados, a maior parte teve traumatismo encéfalo craniano grave e aguardamos as próximas 74 horas para saber o que vai acontecer”.

O acidente aconteceu cerca das 02h00 (00h00 em Lisboa), quando uma viatura de caixa aberta que seguia da cidade da Matola, subúrbios da capital, para Maputo ignorou a ordem para parar numa operação policial de controlo de velocidade e álcool.

“Não parou, acelerou e logo depois teve um despiste e capotamento. Havia pessoas em convívio ao lado da estrada e passou por cima delas”, descreveu Paulo Langa, chefe do departamento de Trânsito do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM). Um total de 21 pessoas, incluindo o condutor, morreram no local do acidente.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, esteve neste dia no Hospital Central para visitar as vítimas do acidente, mas não prestou declarações à imprensa. As vítimas que participavam na festa, homens e mulheres, tinham idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos, enquanto o condutor, residente na Matola, tinha 42 anos.

Na noite de segunda-feira, populares do bairro Luís Cabral, onde o acidente ocorreu, reuniram-se para fazer uma vigília em memória das vítimas daquele que é considerado como o mais grave acidente de que há memória em Moçambique envolvendo um único veículo ligeiro.

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