Mark Zuckerberg não vai prestar declarações perante o comité parlamentar do Reino Unido, na sequência da alegada utilização, de forma indevida, dos dados de 50 milhões de utilizadores do Facebook pela Cambridge Analytica para ajudar a eleger Donald Trump nas legislativas de novembro de 2016.
Foi o presidente da Comissão de Media do parlamento do Reino Unido, Damian Collins, que também está a investigar o caso, quem convocou Zuckerberg para responder por uma “falha catastrófica no processo”, escreve a Bloomberg.
Mark Zuckerberg declines request to appear before U.K. parliamentary committee and @DamianCollins. Recommends his Chief Technology Officer and Chief Product Officer instead. Full letter here: pic.twitter.com/Q6EueSHu8a
— Joe Mayes (@Joe_Mayes) March 27, 2018
Uma semana depois de o presidente do Facebook ter sido convocado, a responsável das Relações Públicas da rede social, Rebecca Stimson, disse, numa carta enviada a Collins, que será um dos adjuntos de Zuckerberg a dar resposta às perguntas dos deputados. Assim, a porta-voz do Facebook disse que o responsável de tecnologia da empresa, Mike Schroepfer, e o chefe de produto, Chris Cox, estarão disponíveis para se deslocar ao parlamento e que estão bem preparados para responder a questões sobre estes temas “complexos”.
Collins respondeu que também gostaria de ouvir Mark Zuckerberg sobre o assunto e que vai sugerir uma videochamada, se não for possível a sua deslocação ao parlamento.
Na semana passada, o fundador do Facebook pediu desculpa pelo que aconteceu: “Estou mesmo arrependido que isto tenha acontecido”.
50 milhões de perfis do Facebook terão sido usados para ajudar a eleger Trump