Mark Zuckerberg decidiu que vai testemunhar no Congresso dos Estados Unidos. A CNN cita fontes do próprio Facebook para avançar que o CEO e fundador da rede social se sentiu pressionado pelos advogados da empresa, a comunicação social e a opinião pública. Em causa está a notícia do jornal britânico The Guardian, que denunciou que a Cambridge Analytica, uma empresa de análise de dados que trabalhou com a equipa de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas de 2016, utilizou a informação de cerca de 50 milhões de perfis do Facebook. O objetivo era intervir no sentido de votos do utilizadores nas eleições.

50 milhões de perfis do Facebook terão sido usados para ajudar a eleger Trump

As fontes do Facebook que falaram com a CNN acreditam que a decisão do empresário de 33 anos vai levar o CEO da Google, Sundar Pichai, e o CEO do Twitter, Jack Dorsey, a seguir o mesmo caminho. Zuckerberg, Pichai e Dorsey foram convidados – pelo presidente do Senado – a testemunhar no Congresso norte-americano, numa audiência sobre proteção de dados, no dia 10 de abril.

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A notícia segue-se a outra, desta terça-feira, que indicava que Mark Zuckerberg não vai prestar declarações perante o comité parlamentar do Reino Unido. Foi o presidente da Comissão de Media, Damian Collins, que também está a investigar o caso da Cambridge Analytica, quem convocou Zuckerberg para responder por uma “falha catastrófica no processo”. Uma semana depois de o presidente do Facebook ter sido convocado, a responsável das Relações Públicas da rede social, Rebecca Stimson, disse, numa carta enviada a Collins, que será um dos adjuntos de Zuckerberg a dar resposta às perguntas dos deputados.

Collins respondeu que também gostaria de ouvir o próprio líder da rede social sobre o assunto e que vai sugerir uma videochamada, se não for possível a sua deslocação ao parlamento.

Mark Zuckerberg não vai responder à comissão parlamentar britânica. Mandará um adjunto