Os funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) iniciam esta terça-feira uma greve de três dias para alertar para o que chamam de “situação caótica” naquele serviço.

Segundo o Sindicato dos Funcionários do SEF (Sinsef), a tutela [Ministério da Administração Interna) tem tido uma atitude de passividade e, juntamente com a Direção Nacional, aplica “políticas administrativamente absurdas” e por isso os trabalhadores vão realizar esta terça-feira uma concentração “em silêncio” à porta do SEF, em Lisboa.

“O SEF deprime-se e torna-se dia-a-dia cada vez mais ineficaz, as demoras agravam-se, as respostas não chegam, os utentes desesperam”, refere o Sinsef, que reivindica o reconhecimento das carreiras dos funcionários não policiais.

Para a presidente do sindicato, os funcionários estão a lutar há muito tempo por uma carreira digna, que tem sido protelada “pelas tutelas e pelas direções nacionais”. Quanto aos serviços que poderão ser mais afetados pela paralisação, Manuela Niza apontou os “postos de atendimento”, locais onde prevê “uma grande adesão”.

A carreira não policial tem perto de 600 funcionários que trabalham no serviço documental, que inclui a emissão de passaportes, autorizações de residência e vistos gold, de um total de 1.200 funcionários do SEF.

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