Os hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo vão ter de aumentar o número de camas para doentes agudos até ao final de setembro, segundo um documento assinado pela secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente de Matos, ao qual o Diário de Notícias teve acesso.

O documento, que será publicado esta quarta-feira em Diário da República, diz que o número de camas deve subir das cerca de oito mil que existem atualmente para 8.149, um número próximo do número de camas existentes em 2o11 (8.153), antes da troika. Esta será um primeira fase, porque o objetivo é que se chegue às cerca de 8.400 camas.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) deve ainda, segundo o despacho do Governo, realizar uma análise dos fluxos dos utentes nos hospitais até ao final de junho. O objetivo é perceber onde devem ser instalados os dois novos serviços de urgência básica na região, acrescenta o jornal.

A ARSLVT deve também elaborar até setembro, em conjunto com os hospitais, um “plano de medidas concretas e quantificadas” que contribua para a criação de, pelo menos, seis centros de responsabilidade integrados.

Este plano deve contribuir para “melhorar a eficácia e a eficiência da resposta às situações de urgência e emergência, introduzindo iniciativas que permitam redirecionar os utentes para os cuidados programados e de proximidade” e para “alargar o número de iniciativas que integram o projeto SNS + Proximidade, nomeadamente as respostas no domicílio e na comunidade”.

Deve também consolidar os processos de afiliação e de trabalho em rede colaborativa das entidades do Serviço Nacional de Saúde na região, centrando a organização dos cuidados nas necessidades das pessoas e promovendo a cooperação entre estas entidades

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR