A Turquia rejeitou esta sexta-feira qualquer mediação de França para estabelecer um diálogo com as milícias curdo-sírias e pediu a Paris que tome uma “posição clara” contra elas.

“Rejeitamos qualquer iniciativa para promover um diálogo, contacto ou mediação entre a Turquia e essas organizações terroristas”, disse o porta-voz presidencial, Ibrahim Kalin, através da sua conta na rede social ‘Twitter’.

Para a Turquia, as Unidades de Proteção do Povo (YPG) são uma milícia laica terrorista que lidera as Forças da Síria Democrática (FSD). Ancara defende que as YPG são uma filial do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda presente em solo turco.

Ibrahim kalin pediu ainda a Paris que tome “uma posição clara” face às milícias, em vez de tomar medidas que podem ser interpretadas como “legitimadoras”.

Segundo o porta-voz do Presidente turco as milícias das Unidades de Proteção do Povo são um disfarce para esconder “a verdadeira identidade da organização terrorista”.

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