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Consumo de substância ilegal alerta mundo do futebol em Inglaterra

Este artigo tem mais de 5 anos

Investigação de diário Daily Mail garante que há jogadores da Premier League que consomem snus, um produto com alegados benefícios na prestação em campo. A venda está banida na União Europeia.

Victor Lindelöf, ex-jogador do Benfica que se transferiu para o Manchester United, é um consumidor assumido da substância snus
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Victor Lindelöf, ex-jogador do Benfica que se transferiu para o Manchester United, é um consumidor assumido da substância snus

Victor Lindelöf, ex-jogador do Benfica que se transferiu para o Manchester United, é um consumidor assumido da substância snus

Um produto sueco, consumido de forma semelhante ao tabaco mascado por jogadores de basebol nos EUA mas com um teor de nicotina que chega aos 27 mg por dose, está a mexer com o universo do futebol no Reino Unido, segundo uma investigação do Daly Mail que atribui o consumo a vários jogadores profissionais. A venda de snus — é esse o nome do produto armazenado em pequenas bolsas de uso individual, como mini-saquetas de chá de infusão — é ilegal no país e na União Europeia, exceto na Suécia. E integra uma lista de substâncias que a Agência Mundial Anti-Doping mantém sob controlo, por alegadamente potenciar a performance física.

O diário britânico assegura que o consumo de snus “explodiu entre os atletas mais jovens” de uma das ligas de futebol mais competitivas do mundo. Num determinado “clube preocupado” com a situação — mas que não é nomeado –, o regulamento disciplinar impõe que um jogador apanhado na posse deste produto será alvo de uma coima de 10 mil libras (cerca de 11.500 euros); noutro clube, a penalização traduz-se num corte de duas semanas do salário do jogador.

Haverá treinadores que admitem ter jogadores a consumir snus durante os treinos e “uma fonte bem colocada” que assegura que um “jogador profissional, conhecido por ser um consumir frequente da substância, foi sujeito a um tratamento para o cancro de gengiva”.

Mas, casos concretos, só o de Jamie Vardy. O ponta de lança do Leicester e internacional pela Inglaterra deixou claro, na sua autobiografia (o livro foi editado em 2016), que é consumidor deste produto. E também deixou a sugestão de que outros colegas de desporto consomem durante os jogos.

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Quando cheguei ao Leicester, comecei a usá-la”, escreveu o sueco no livro.”São sacos de nicotina que colocas nas gengivas durante aproximadamente dez minutos. Um dos meus companheiros ensinou-me quando assinei pelo Leicester e descobri que me ajudava a relaxar. Muitos mais futebolistas do que as pessoas pensam usam-na. E há alguns que até jogam com elas durante os jogos”, revelou o jogador.

Victor Lindelöf, ex-defesa do Benfica e atual jogador do Manchester United, publicou há cerca de um ano e meio uma imagem na sua conta Twitter para prestar “homenagem” a uma marca que comercializa um “incrível snus”.

Além de carregado de nicotina (mais de 27 mg por saqueta, que comparam com 1mg de nicotina por cigarro Marlboro, razão pela qual a sua venda é proibida na generalidade dos países europeus), este produto terá efeitos da prestação dos atletas em campo: estimula o estado de alerta, a energia e a força dos jogadores, refere o Daily Mail. É essa a razão para que Agência Mundial de Controlo Anti-Doping mantenha as pequenas embalagens sob vigilância.

A investigação do tablóide britânico percorreu as redes sociais e descobriu que vários jogadores dos principais clubes da Premier League seguem as páginas de marketing comercial deste produto — o que não significa que sejam consumidores.

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