O Bastonário da Ordem dos Advogados defendeu este domingo a recondução da Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, e elogiou o trabalho desta. Em entrevista de balanço à TSF e ao Diário de Notícias, Guilherme Figueiredo disse que se entende bem com Marques Vidal, muito embora tenham formas diferentes de pensar. “Conseguimos discutir a vários níveis.”

É a pessoa com quem melhor me entendo, pensando de maneira diferente. (…) Acho que ela tem feito um trabalho muito bom”, afirmou o bastonário que foi eleito como tal em dezembro de 2016.

Sobre o juiz Carlos Alexandre — por quem já passaram e ainda passam algumas das mais relevantes investigações em Portugal, incluindo a Operação Marquês –, o bastonário disse que “algum recato é sempre bom”.

Não sei se lhe falta recato, eu digo é que a imagem que porventura circula será uma imagem que não está bem adaptada, diria eu, à ideia que eu faço do juiz das liberdades, do juiz que tem uma preocupação da presunção e inocência, do juiz que tem a preocupação de que todo e qualquer procedimento tenha este fundamento. Agora, não estou a dizer com isto que ele tenha violado qualquer coisa sobre isso. Não é isso. É um problema de imagem e, portanto, cada um tem a sua imagem. Eu faço esta imagem daquilo que é, como se costuma dizer hoje em dia, o perfil do juiz de instrução.

Em entrevista, cujos excertos se encontram disponíveis no site da TSF, e também na página da SIC Notícias, o bastonário diz ainda que a justiça tem de se tornar mais barata e acessível para que todos se possam defender.

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