Ser jornalista é uma profissão de risco. E não é preciso fazer a cobertura dos debates na Assembleia da República ou estar num cenário de guerra (declarada) para ficar exposto ao perigo. Basta trabalhar no online para, no dia 1 de Abril, ser atingido por uma série de patranhas capazes de derrubar a credibilidade de quem quer ser o primeiro a dar a notícia…Aqui no Auto, optámos por deixar o espírito de galhofa serenar, para podermos rir por último. Consigo.

No capítulo da imaginação não tem (mesmo) limites, Elon Musk correu sérios riscos. O risco, por exemplo, de ver as acções da Tesla afundarem depois de o próprio ter confessado que a marca norte-americana de veículos eléctricos estava falida. Por mais esforços que tivesse feito para reunir fundos… vendendo ovos da Páscoa! Ora, quando são várias as notícias a apontar nesse mesmo sentido, arriscamos dizer que é quase de loucos arriscar uma peta destas, só para deixar animados os detractores da Tesla.

A mentira de Elon Musk no 1 de abril: a Tesla está falida

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Se Musk escolheu o Twitter para anunciar a bancarrota, a Renault preferiu o Facebook para dar a conhecer uma criação única no universo automóvel: carro e telefone num só, graças a uma capa protectora para o veículo que, além de ser o último grito da tecnologia, pode ser o último grito da moda. Um grito de contentamento ou de horror, pois entre as diferentes decorações disponíveis até se encontra uma que faz lembrar a Hello Kitty.

Renault Car Case

Quand votre voiture et votre mobile ne font plus qu'un… Renault l'a fait pour vous ????

Posted by Renault on Sunday, April 1, 2018

Mais realista foi a partida da Skoda. Tão realista, que até temos pena que seja mentira. Confesse lá: se tem miúdos e as viagens de carro costumam ser animadas por aquelas sonoras discussões no banco de trás, dava ou não um jeito tremendo ter um encosto de cabeça no seu banco capaz de eliminar o ruído a partir de uma determinada escala de decibéis? Pois, também queríamos este “opcional” que está exclusivamente disponível no novo Karoq.

No meio de tudo isto, a McLaren também correu riscos, porque se os sindicatos britânicos não estivessem entretidos a dar a voltinha de domingo à tarde, e se acreditassem mesmo que a marca de superdesportivos estava a preparar-se para introduzir apertadas regras, visando um aumento da produtividade dos seus funcionários, haveria conflito laboral na certa. Afinal, que trabalhador aceitaria pausas para chá sincronizadas? Ou medir o nível da água do lago? Ou certificar-se que o ladrilho não se mexeu nem um milímetro? Sim, porque tudo isto afecta a produção!

Estas foram apenas algumas das “pérolas” com que as marcas nos presentearam no dia das mentiras. Confira, na fotogaleria, as outras partidas e diga-nos qual delas mais apreciou ou… nem por isso.