A indústria automóvel não pára e está sistematicamente a inovar e em busca de soluções que incrementem a segurança. Um dos exemplos mais recentes chega-nos pela mão dos faróis com sistema LED, de Light Emitting Diode ou díodo emissor de luz, solução que produz uma luz mais branca, muito mais potente e com possibilidade de servir o condutor executando verdadeiros requintes de malvadez, nas versões Matrix LED.

Estes últimos conseguem mesmo “apagar” o díodo que incide sobre o veículo que se aproxima, para evitar o encandeamento, fazendo o mesmo em relação a peões, permitindo mesmo contactar com estes, quando se preparam para atravessar, “escrevendo” à sua frente STOP, para chamar à atenção para o veículo que se aproxima, ou WALK, caso estejam reunidas as condições para atravessar.

Ora o Royal Automobile Club (RAC), ou seja, o ACP inglês, veio a público avisar que as “luzes dos carros modernas são muito intensas e, como tal, encandeiam os automobilistas que circulam em sentido contrário, tornando-se perigosos”. O The Telegraph afirma mesmo que 15% dos condutores admitem que já ficaram momentaneamente sem ver, devido às luzes intensas de outros veículos. Em face a estas queixas, o Departamento de Transportes fomentou a criação de um grupo de trabalho junto das Nações Unidas, para tentar perceber a origem do problema, tudo indicando que os LED são os responsáveis.

O porta-voz do RAC insiste que este novo tipo de iluminação é um risco para a segurança rodoviária, mas especialistas em iluminação continuam a defender que a luz proveniente dos LED produz menos encandeamento, mas é efectivamente mais brilhante e mais branca, explicando em parte as reacções dos condutores. Resta agora aguardar pela conclusão do grupo de trabalho. Entretanto, veja aqui como funcionam os sistemas mais evoluídos:

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