O custo horário da mão-de-obra em Portugal subiu 3% entre 2016 e 2017, para os 14,1 euros, mas permanece significativamente abaixo da média europeia, sendo o sexto mais baixo da zona euro, divulgou esta segunda-feira o Eurostat. Os dados esta segunda-feira publicados pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia revelam que em 2017 os custos da mão-de-obra, excetuando agricultura e administração pública, atingiram em média os 26,8 euros na UE e os 30,3 euros na zona euro, registando-se todavia grandes diferenças entre os Estados-membros, já que variam entre os 4,9 euros na Bulgária e os 42,5 euros na Dinamarca.

Portugal, apesar de ter registado uma subida dos 13,7 euros em 2016 para 14,1 euros em 2017, mais 3%, acima da média europeia — o crescimento do custo do trabalho foi de 2,3% no conjunto da UE e de 1,9% no espaço da moeda única -, permanece na segunda metade da tabela, apenas à frente de Malta (13,8 euros), Estónia (11,7), República Checa (11,3), Eslováquia (11,1), Croácia (10,6), Polónia (9,4), Hungria (9,1), Letónia (8,1), Lituânia (8,0), Roménia (6,3) e Bulgária (4,9), sendo que destes 11 países apenas cinco pertencem à zona euro.

Os países onde o custo da mão-de-obra é mais elevado são a Dinamarca (42,5 euros), Bélgica (39,6), Luxemburgo (37,6), Suécia (36,6) e França (36).

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