Doze edifícios públicos criados por arquitetos portugueses de várias gerações nos últimos dez anos e filmes de quatro artistas integram a representação de Portugal na Bienal de Arquitetura de Veneza, intitulado “Public Without Rethoric”, foi esta segunda-feira anunciado. O projeto foi apresentado pelos curadores, Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah, no Palácio da Ajuda, em lisboa, na presença do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, do secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, da diretora-geral das Artes, Paula Varanda, e de vários arquitetos e artistas envolvidos.

“Public Without Rethoric” vai ficar instalado no Palazzo Giustinian Lolin, sede da Fundação Ugo e Olga Levi, junto ao Grande Canal, em Veneza, entidade com a qual a Direção-Geral das Artes, organizadora da representação portuguesa, assinou um protocolo de utilização para este ano. Álvaro Siza, Eduardo Souto Moura, Carlos Prata, Inês Lobo, Manuel e Francisco Aires Mateus e Ricardo Bak Gordon são alguns dos arquitetos que assinaram as 12 obras, enquanto André Cepeda, Catarina Mourão, Nuno Cera e Salomé Lamas foram os quatro artistas convidados a criar filmes sobre os edifícios selecionados.

Questionada pela agência Lusa sobre o montante disponibilizado para a representação de Portugal na 16.ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, Paula Varanda indicou que o valor global é de 450 mil euros, tendo 200 mil euros sido atribuídos aos autores do projeto português e 250 mil euros para o aluguer do espaço durante os seis meses do decurso da exposição, incluindo despesas de manutenção.

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