O filme “Djon África”, de Filipa Reis e João Miller Guerra, recebeu dois prémios no 36.º Festival de Cinema do Uruguai, que terminou no sábado em Montevideu, revelou a produtora Terratreme. “Djon África”, que integrou a competição internacional de longas-metragens, foi distinguido com o prémio da federação internacional de críticos (FIPRESCI) e recebeu ainda uma menção honrosa do júri.

Esta é a primeira longa-metragem de ficção de Filipa Reis e João Miller Guerra, na qual os realizadores voltaram à história de Miguel Moreira, um jovem português descendente de imigrantes cabo-verdianos, que já tinha sido aflorada no documentário “Li Ké Terra”. No filme, a personagem Djon África, que se pode confundir com a vida real de Miguel Moreira, viaja para Cabo Verde em busca das raízes familiares e do pai, que não conheceu.

Rodado entre o bairro Casal da Boba, na Amadora, e Cabo Verde, o filme é descrito pelo jornal The New York Times como “um ‘road movie’, que passa pelos bosques do passado imperialista de Portugal e pelo presente de Cabo Verde, misturando nostalgia e exuberância, e encontra um sentido anárquico de possibilidade num mundo de dor e injustiça”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR