Os militares portugueses poderão ser chamados a reforçar patrulhas das forças de segurança para proteção a pontos sensíveis, a partilhar informações com a PSP e a GNR e a disponibilizar meios próprios (como instalações, comunicações ou transporte) em determinados cenários em que esteja ameaçada a segurança interna do país. De acordo com o Diário de Notícias, que remete esses pressupostos para a concretização da Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo (ENCT), as Forças Armadas estarão sob comando das polícias em períodos limitados e desarmados.

A informação consta na edição desta quarta-feira daquele diário, que refere estarem concluídos quatro dos sete pilares da ENCT, um trabalho sob responsabilidade da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI). Em caso de ameaça grave ou eminente à segurança interna, os militares poderão ficar responsáveis pela segurança de instalações, mas também poderão atua preventivamente na prevenção da radicalização.

O ENCT estará concluído em breve e, segundo o DN, será apresentado nos próximos dias ao almirante Silva Ribeiro, Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), pela secretária-geral do SSI, Helena Fazenda. Ao contrário do que tem sido a tradição dos chefes das Forças Armadas, Silva Ribeiro terá já manifestado apoio ao plano traçado por Helena Fazenda para chamar os militares a dar apoio num cenário de ameaça à segurança interna.

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