Os sindicatos afetos à UGT entregaram esta quinta-feira um pré-aviso de greve para uma paralisação em 4 de maio dos trabalhadores não docentes, para contestar a “insuficiência, a precariedade e a falta de reconhecimento” destes trabalhadores.
O pré-aviso de greve foi entregue pela Federação Nacional de Educação (FNE) e pela Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP).
Também a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais anunciou neste dia para o mesmo dia uma greve destes trabalhadores.
No pré-aviso da FNE e da FESAP lê-se que “a precariedade e insuficiência continuam a ser características que se associam às escolas quando se fala em trabalhadores não docentes” e que “as necessidades permanentes das escolas continuam a ser asseguradas pelo recurso a trabalhadores sem vínculo e a tempo parcial, para os quais não se vislumbra qualquer perspetiva de vinculação”.
Os sindicatos afirmam ainda que “não se tem verificado, da parte do Ministério da Educação, a assunção clara das suas responsabilidades em relação a estes trabalhadores”, pelo que convocam a greve para exigir o início de negociações para criar uma carreira especial para estes trabalhadores, aumentos salariais em 2019 na administração pública, sobretudo para os salários mais baixos, e a integração nos quadros do Ministério da Educação dos trabalhadores precários.