O i3, o único modelo 100% eléctrico da BMW, é o veículo mais potente do seu segmento e o mais leve, fruto de uma construção com muita fibra de carbono, que o torna caro. Longe, portanto, do ideal quando o construtor alemão se prepara para começar a massificar os veículos eléctricos.

Com o i3 fora da equação, o seu substituto como o modelo mais acessível da gama eléctrica irá ser o i1, que apesar de se identificar por um numeral mais pequeno, vai na realidade ser um modelo ligeiramente maior e, sobretudo, mais largo. A base para o i1 vai ser a mesma do futuro Mini Electric, o primo britânico que vai entregar a motorização a um único motor eléctrico localizado no eixo da frente, como aliás é habitual neste segmento, onde lidera o Renault Zoe. Como envergará emblema BMW, em vez de Mini, o i1 será mais caro do que o Mini Electric, mais potente e montará acumuladores com maior capacidade, de forma a garantir mais autonomia e uma condução mais dinâmica.

E como a BMW já registou todas as possibilidades, do i1 ao i9 e do iX1 ao iX9, prepare-se para ter – mais cedo ou mais tarde – uma série de BMW alimentados por bateria, os primeiros com formas mais tradicionais, enquanto os segundos vão adoptar o conceito dos SUV, que tudo indica que vai continuar na moda, apesar da troca de combustíveis fósseis por electricidade. Aliás, o já revelado iNEXT, ainda que como protótipo, servirá de base ao futuro iX3.

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