A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) será um dos parceiros do grupo de trabalho que vai atuar na região do “Douro Verde” para controlo da vespa asiática, anunciou esta sexta-feira fonte do projeto.

Segundo a fonte, o trabalho tem como principal foco, para além do controlo da espécie invasora, a minimização de prejuízos na produção de mel naquela sub-região que compreende os municípios de Baião, Amarante, Marco de Canaveses, Cinfães, Resende e parte de Penafiel.

O projeto envolverá, por isso, a organização ligada ao setor apícola, nomeadamente a associação de produtores de mel do Marão (APIMarão). Outras entidades do setor primário vão trabalhar em conjunto, como a Associação de Produtores Florestais de Montemuro e Paiva e empresas produtoras de mel e derivados.

O projeto, consubstanciado no “Grupo Operacional para o Controlo e minimização de prejuízos da espécie invasora Vespa Velutina nigrithorax na produção apícola”, é apoiado por fundos comunitários. Segundo a entidade promotora, até ao final de 2019, estão previstas várias ações no terreno para monitorizar de forma científica o desenvolvimento da espécie invasora, apontando soluções técnicas para acabar com a sua proliferação no território e os impactos negativos que tem provocado nos produtores de mel.

Nos últimos anos, a vespa asiática tem provocado avultados prejuízos nos produtores de mel da serra do Marão e territórios próximos, que têm visto grande parte das suas colmeias destruídas pela espécie invasora, prejudicando a economia do território. A Dolmen, Cooperativa de Desenvolvimento Rural do Baixo Tâmega, é a entidade que lidera o projeto, tendo ainda como parceira a Associação de Desenvolvimento Rural do Vale do Sousa (Ader-Sousa). O projeto vai ser formalmente apresentado no sábado, em Amarante.

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