O Museu do Ar, na base aérea de Sintra, recebeu mais de 65 mil visitantes em 2017, o que representou um aumento de 30% face ao ano anterior, disse esta segunda-feira o diretor, coronel Rui Roque. Uma aposta “no serviço educativo” e na comunicação, com mais presença nas redes sociais, novos “produtos informativos como o caso dos audioguias”, e exposições de teor histórico traduziram-se “num significativo aumento do número de visitantes, de 30%, verificado em 2017, num total de mais de 65 mil pessoas”, disse.

O diretor do Museu do Ar, equipamento que completa este ano 50 anos, anunciou a intenção de avançar com um projeto para expandir o museu, o que implicará “o estudo de definições objetivas e praticáveis” face aos recursos disponíveis. O coronel Rui Roque discursava no final da cerimónia de imposição da Medalha de Serviços Distintos, grau ouro, ao Museu, que foi conferida pelo Presidente da República, e imposta pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, nas instalações do museu, na base aérea de Sintra.

“O acervo do Museu do Ar conta com preciosas reservas, que a passagem do tempo vai marcando sem que possam ser colocadas a disposição do público, ao mesmo tempo que aeronaves de grande importância histórica vão vendo a sua recuperação adiada por falta de espaço oficinal”, alertou. O coronel Rui Roque destacou que a vertente de conservação e restauro “não foi esquecida” mas foi “afetada pelas carências de pessoal ocorridas no ano passado mas já minimizadas”.

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