A greve no Metro de Lisboa, agendada para quinta-feira, foi suspensa na sequência de uma reunião com a tutela, disse esta segunda-feira a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

A dirigente da FECTRANS Anabela Carvalheira afirmou, em declarações à agência Lusa, que foram assumidos compromissos que vão ao encontro das exigências dos trabalhadores numa reunião realizada na quinta-feira, que contou com a presença do ministro do Ambiente, do secretário de Estado, que têm a tutela dos transportes, e do presidente do Metropolitano de Lisboa.

A responsável adiantou ainda que foi acordado que até ao final do mês de maio serão abertos concursos “para a contratação de 23 trabalhadores para a área de manutenção e 30 trabalhadores para a área das estações”.

Anabela Carvalheira alertou que os sindicatos continuarão “atentos e vigilantes”, acrescentando que serão tomadas medidas que defendam os direitos e garantias dos trabalhadores do metro “caso não se concretizem os compromissos assumidos”.

No passado dia 26 de março, os sindicatos entregaram um pré-aviso de greve ao Ministério do Ambiente e à empresa com antecedência de modo a que ainda fosse possível encontrar uma solução que levasse à “não realização da greve”. Os pressupostos deste pré-aviso de greve, entretanto suspensa, têm a ver com a contratação de mais trabalhadores e com aumentos salariais que, segundo a FECTRANS, não acontecem desde 2009.

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