António Costa esteve esta sexta-feira na apresentação do Dream Assembly, a aceleradora tecnológica que a Farfetch lançou para ajudar outras startups a “construir o futuro da moda”. Depois de parabenizar o português José Neves, o primeiro-ministro lembrou que “grande parte das startups não se tornam na Farfetch”, porque a maioria falha pelo caminho. Costa lembrou que é preciso “perder o medo do risco e o medo de falhar. “Quando se falha, o que há a fazer é tentar de novo, não desistir.”
No lançamento do programa global de aceleração de startups daquele que é o único unicórnio (startup avaliada em mais de mil milhões de dólares) com origem portuguesa, o primeiro-ministro (que foi responsável pelo lançamento da Startup Lisboa), lembrou que “o ecossistema de startups tem permitido que qualquer um que hoje tenha a capacidade e um bom projeto, tem também a oportunidade de o concretizar e de o levar ao mercado. Isso é muito importante para o país”, disse.
“Queremos alimentar este ciclo de inovação, não nos basta termos anualmente a Web Summit em Portugal. A Web Summit é excelente, uma grande montra para o país, uma grande oportunidade de cruzarmos experiência, mas o mais importante é termos a possibilidade de continuar a formar de forma persistente o ecossitema que temos nas startups”, disse Costa.
Por onde é que esta aposta passa? Pelo investimento na educação, no acesso ao Ensino Superior, numa aposta cada vez maior na ciência, na inovação, na transferência do conhecimento para as empresas. “É isso que nos permitirá ter sucesso, não é por acaso que a principal profissão empregada na Farfetch é a de engenharia”, lembrou o primeiro-ministro.
Sublinhando que é preciso ir cada vez mais à procura de talento para as nossas empresas, António Costa afirmou que esta aposta “significa que temos de atrair talento, para aumentar o talento disponível no pais. “Se cada vez mais investirmos na educação e produzirmos, cada vez mais temos talento. Isso é chave para o futuro do país”, afirmou, acrescentando que estas políticas só têm sucesso se forem executadas no longo prazo.
Sobre o programa de aceleração que a Farfetch lançou esta sexta-feira, António Costa diz que é “da maior importância para o país” e que é um excelente indicador” para o país. “Para estarmos na linha da frente permanentemente, temos de esta sempre a inovar. A inovação não se pode esgotar no interior das empresas, é preciso estabelecer uma rede uma parceria, uma comunidade”, disse Costa. “Isto é ótimo para um país que deseja crescer com mais e mais emprego e damos um sinal positivo às novas gerações, de que é possível ter empregos qualificados”, concluiu.
Farfetch lança programa de aceleração de startups Dream Assembly