O treinador Arsène Wenger disse esta quarta-feira que a decisão de deixar o Arsenal não partiu de si, mas do clube inglês de futebol que orienta há mais de 21 anos, e que não se irá reformar no final da época.

O francês, de 68 anos, anunciou na semana passada que deixaria os ‘gunners’ no final da temporada, acrescentando que se sentia ofendido com os crescentes protestos dos adeptos, que prejudicam a imagem do clube.

Questionado durante a conferência de imprensa prévia ao jogo com os espanhóis do Atlético de Madrid, para a Liga Europa, sobre o motivo de sair um ano antes do final do contrato, Arsène Wenger disse que a escolha do momento não foi sua decisão.

O treinador acrescentou que não tenciona reformar-se, para já, nem comprometer-se com outro clube enquanto estiver ligado ao Arsenal, abstendo-se, também, de dar parecer ou indicar o seu possível sucessor.

“Sinceramente, não sei o que vou fazer. Vou descansar um pouco, mas continuarei a trabalhar, com toda a certeza”, defendeu o treinador francês, que encara ainda a sua saída como uma forma de proteger a imagem do clube.

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