O treinador do Marítimo, Daniel Ramos, disse que a sua equipa tem de estar “nos limites” para fazer frente a um “grande” FC Porto, no domingo, em partida da 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

“É preciso um grande Marítimo, porque também acho que vai haver um grande FC Porto. O que sei é que, para vencer o FC Porto, o Marítimo tem de estar no máximo, tem de se transcender, tem que andar nos limites e procurar contrariar a natural motivação do FC Porto, que, com grande mérito do Sérgio Conceição e da equipa, consegue estar em primeiro”, referiu, em conferência de imprensa.

A semana ficou marcada por uma queixa anónima, apresentada na Procuradoria-Geral da República (PGR), acusando o FC Porto de uma tentar corromper o guarda-redes do Marítimo Amir, em virtude de uma alegada dívida dos ‘azuis e brancos’ aos insulares pela transferência de Marega.

“Claramente, uma notícia para tentar destabilizar. Sabemos o que queremos e este tipo de notícias não nos afetam nada, porque nós sabemos aquilo que somos. Estar a valorizar algo que não merece ser valorizado acho que é perder tempo, portanto, em relação a isso, apenas a dizer que a confiança é máxima em todos os jogadores”, frisou.

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Os Barreiros têm sido pesadelo para os ‘dragões’, que não vencem há seis anos, tendo somado três empates e três derrotas e, a juntar a isso, Daniel Ramos ainda não perdeu com os ‘grandes’ na Madeira desde que chegou ao Marítimo.

Numa partida em que a concentração tem de estar apurada para poder neutralizar a força ‘azul e branca’, quer em termos individuais, quer no coletivo, o técnico ‘verde rubro’ pretende equilibrar o poderio adversário.

“Temos uma forma de jogar e não vamos fugir muito dela. O que espero é um jogo muito discutido e intenso, em que vamos tentar fugir das situações de aflição e, sempre que possível, vamos tentar atacar e fazer o nosso jogo, porque só assim vamos conseguir importunar o FC Porto”, salientou.

A três jornadas do fim, as duas equipas ainda têm metas a cumprir, com o FC Porto a tentar ser campeão, o que não acontece desde 2012/13, e o Marítimo a procurar chegar ao quinto lugar, que poderá dar acesso às competições europeias.

“A pressão para nós é menor, contudo, não deixamos de estar pressionados, o que existe em todos os jogos. Com a aproximação do final e com objetivos para conquistar, a pressão é natural para os dois lados”, comentou Daniel Ramos.

O Marítimo, sexto classificado, com 44 pontos, recebe o FC Porto, primeiro, com 79, no domingo, num embate da 32.ª jornada da I Liga de futebol com início marcado para as 18h00.