Quando surgiu, em 2016, poderia dizer-se que o Levante tinha tudo para se impor no mercado: o estilo de um SUV, que apela a cada vez mais clientes, aliado à “magia” da Maserati, construtor italiano que não concebe nada sem uma grande dose de requinte. Sucede que, ao contrário do que aconteceu com o Bentayga da Bentley, as vendas do Levante nunca “descolaram”. Resultado: a produção foi interrompida duas vezes, chegando a um corte de 59%. Mas até as unidades entregues a clientes têm dado à marca do tridente algumas dores de cabeça, que só se “curam” com chamadas à oficina.

Para impulsionar as vendas, que em 2017 perfizeram um total de 5.485 unidades, a Maserati tem-se desdobrado em esforços, ora acrescentando mais opções, ora propondo diferentes acabamentos para o seu SUV de luxo.

O chairman da Maserati é Sergio Marchionne, que é também o homem-forte da Fiat Chrysler Automobiles e que, habitualmente, tem resposta pronta para os jornalistas. A prová-lo a sua mais recente entrevista, desta feita à Motor Trend, onde o italiano não se escusou a abordar a temática “Levante”. Marchionne concentrou sobretudo a sua atenção no lançamento do produto, a que teceu duras críticas, em poucas palavras: Very poor execution. I think we sucked at the launch of the Levante” – “Péssima execução. Acho que falhámos redondamente no lançamento”, numa tradução sem ferir susceptibilidades…

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