O Governo marroquino anunciou esta terça-feira o corte de relações diplomáticas com o Irão, a quem acusa de armar, financiar e formar a Frente Polisário através do movimento xiita libanês Hezbollah.

O ministro marroquino do Exterior, Naser Burita, disse que já informou o seu homólogo de Teerão e que o encarregado de negócios iraniano tem de abandonar Marrocos o mais rápido possível.

Segundo Burita, Marrocos dispõe de “provas e dados” de que pelo menos um diplomata da embaixada do Irão na Argélia participou durante “pelo menos dois anos como facilitador” entre o Hezbollah e a Frente Polisário em ações destinadas a capacitar os soldados para “ações de guerrilha urbana”.

O ministro negou que a rutura com o Irão esteja relacionada com o contexto que se vive na Síria ou com a situação do Médio Oriente em geral.

Marrocos acusa o Hezbollah de entregar à Frente Polisário mísseis SAM-9, SAM-11 e Strella.

A Frente Polisário é um movimento político revolucionário que luta pela independência do território do Saara Ocidental e pela autodeterminação do povo sarauí desde 1973.

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